MÚSICA NA EDUCAÇÃO
A música no contexto da educação infantil vem, ao
longo de sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios
às questões próprias dessa linguagem. Tem sido, em muitos casos, suporte para
atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e
comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o
farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do
ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a
memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc.,
traduzidos em
canções. Constata-se uma defasagem entre o trabalho realizado
na área de Música e nas demais áreas do conhecimento, evidenciada pela
realização de atividades de reprodução e imitação em detrimento de atividades
voltadas à criação e à elaboração musical. A música está presente em diversas
situações da vida humana. Nesses contextos, as crianças entram em contato com a
cultura musical desde muito cedo e assim começam a aprender suas tradições
musicais.
Compreende-se a música como linguagem e forma de
conhecimento.
Exemplos: “Eu com as quatro”, “No velho Oeste”, “Fui
à China” etc.
A linguagem musical é excelente meio para o
desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhecimento,
além de poderoso meio de integração social.
A CRIANÇA E A MÚSICA
O ambiente sonoro, assim como a presença da música em
diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças
iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Do primeiro ao
terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas
conquistas vocais e corporais. A expressão musical das crianças nessa fase é
caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração
(sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às
demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os
movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas,
conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou
instrumentos musicais e à sua produção musical.
Os conteúdos podem ser tratados em contextos que
incluem a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.
A presença do silêncio como elemento complementar ao
som é essencial à organização musical. Ouvir e classificar os sons quanto à
altura, valendo-se das vozes dos animais, dos objetos e máquinas, dos
instrumentos musicais, comparando, estabelecendo relações e, principalmente,
lidando com essas informações em contextos de realizações musicais pode
acrescentar, enriquecer e transformar a experiência musical das crianças. A
simples discriminação auditiva de sons graves ou agudos, curtos ou longos, fracos
ou fortes, em situações descontextualizadas do ponto de vista musical, pouco
acrescenta à experiência das crianças. Em princípio, todos os instrumentos
musicais podem ser utilizados no trabalho com a criança pequena, procurando
valorizar aqueles presentes nas diferentes regiões, assim como aqueles
construídos pelas crianças.
jogos de improvisação, instrumentos confccionados
pelas crianças, Deve-se promover o crescimento e a transformação do
trabalho a partir do que as crianças podem realizar com os instrumentos. Os
jogos de improvisação podem, também, ser realizados com materiais variados,
como os instrumentos confeccionados pelas crianças, os materiais disponíveis
que produzem sons, os sons do corpo, a voz etc. O professor poderá aproveitar
situações de interesse do grupo, transformando-as em improvisações musicais.
Poderá, por exemplo, explorar os timbres de elementos ligados a um projeto
sobre o fundo do mar (a água do mar em seus diferentes momentos, os diversos
peixes, as baleias, os tubarões, as tartarugas etc.), lidando com a questão da
organização do material sonoro no tempo e no espaço e permitindo que as
crianças se aproximem do conceito da forma (a estrutura que resulta do modo de
organizar os materiais sonoros).
Deverão ser propostos, também, jogos de improvisação
que estimulem a memória auditiva e musical, assim como a percepção da direção
do som no espaço.
O professor deve observar o que e como cantam as
crianças, tentando aproximar-se, ao máximo, de sua intenção musical. Neste
caso, após a fase de definição dos materiais, a interpretação do trabalho
poderá guiar-se pelas imagens do livro, que funcionará como uma partitura
musical. Os contos de fadas, a produção literária infantil, assim como as
criações do grupo são ótimos materiais para o desenvolvimento dessa atividade
que poderá utilizar-se de sons vocais, corporais, produzidos por objetos do
ambiente, brinquedos sonoros e instrumentos musicais.
A criança e a música – 0 a 3 anos
Os bebês ampliam os modos de expresão musical pelas
conquista vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons,
inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões,
onomatopéias etc. explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés,
especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e
movientar-se acompanhando com a música.
A expressão musical das crianças nessa fase é
caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração
(sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música as
demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os
movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam as situações sonoras diversas
conferindo “personalidade”e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos
musicais e a sua produção musical.
Objetivos:
O trabalho com a Música deve se organizar de forma a
que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
- Ouvir,
perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e
produções musicais;
- Brincar com
a música, imitar, inventar e reproduzir canções musicais.
O fazer musical:
- Exploração,
expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o entorno e
materiais sonoros diversos.
- Interpretação
de música e canções diversas.
- Participação
em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
Orientações Didáticas:
No primeiro ano de vida, a prática musical poderá
ocorrer por meio de atividades lúdicas. O professor estará contribuindo para o
desenvolvimento da percepção e atenção dos bebês quando canta para eles; produz
sons vocais diversos por meio da imitação de vozes de animais, ruídos etc ou
sons corporais, como palmas batidas nas pernas, pés, etc., embala-os e dança
com eles. As canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos,
as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e
gestos sonoros corporais.
Resumindo
Os primeiros anos de aprendizagem são propícios para
que a criança comece a entender o que é a linguagem musical, aprenda a ouvir
sons e a reconhecer diferenças entre eles. “Todo o trabalho a ser desenvolvido
na educação infantil deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe
uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar muito
ligada à descoberta e à criatividade”.
(Teca Alencar de Brito, diretora da Escola Oficina de
Música e colaboradora do MEC na elaboração dos Referenciais Curriculares de
Iniciação Musical)
Brincando, as crianças estarão exercitando as
habilidades que serão exigidas durante os anos seguintes.
Apreciação musical:
- Com histórias, fantoches, dramatizações, cativar a
criança para que comece a freqüentar a aula de música perdendo o medo do novo,
- Usar o carnaval para desenvolver o tema e
participar de um baile carnavalesco,
- Introduzir um instrumento musical do carnaval, como
o tambor, por exemplo,
- Utilização da flauta para audições instrumentais,
- Socializar através da música,
- Contacto inicial com instrumentos de percussão,
utilizando-os também como objetos sonoros para emitir respostas musicais, a
partir de estímulos dados pelo professor,
- Exploração de alguns instrumentos de pequena
percussão como, guizos, chocalhos, caxixis, castanholas, tambores, livremente e
mais tarde orientados pelo professor,
- Escutar músicas,
- Intervenções feitas com os instrumentos nas músicas
já escutadas anteriormente,
- Introduzir instrumentos nas canções (clavas,
tambor, etc.)
Desenvolver a coordenação motora:
- Exploração do corpo,
- Percepção das partes do corpo separadamente,
- Vivenciar os movimentos corporais através da música
- Exploração do movimento corporal
Desenvolver a memória musical:
- Linguagem oral e vocabulário,
- Cantar canções curtas e de fácil memorização com
temas sobre o corpo, como: bater palmas, bater pés, gestos com os dedos,
tornozelos, etc.,
- Desenvolver a percepção auditiva,
- Capacidade de se concentrar,
- Capacidade de imitar,
- Escutar várias gravações das músicas cantadas,
Exploração da música e da cultura popular:
- Divulgar nossa cultura, conhecer canções e
brincadeiras populares,
- Folclore,
- Brincos,
- Cantigas de ninar,
Diferenciação de sons:
- Sons: agudos e graves,
Perceber os sons grossos e finos.
Crianças de quatro a seis anos
Escuta de obras musicais de diversos gêneros,
estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e
países.
Orientações didáticas
Nessa faixa etária, o trabalho com a audição poderá
ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e
concentração das crianças. As canções infantis veiculadas pela mídia,
produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das
crianças. As crianças podem perceber, sentir e ouvir, deixando-se guiar pela
sensibilidade, pela imaginação e pela sensação que a música lhes sugere e
comunica. A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que
se pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as
crianças. O contato das crianças com produções musicais diversas deve, também,
prepará-las para compreender a linguagem musical como forma de expressão
individual e coletiva e como maneira de interpretar o mundo.
Resumindo
O Referencial Curricular Nacional para a Educação
Infantil do MEC recomenda a Iniciação Musical na pré-escola e dá ênfase à
escolha do repertório, uma das chances que o professor tem de ampliar a visão
(e a audição) de mundo do aluno. A música deve ser de boa qualidade, variando
desde MPB, músicas folclóricas, cantigas de roda, regionais, até eruditas.
Trabalhar com música na educação infantil melhora a
sensibilidade, o raciocínio lógico e a expressão corporal.
A música é a linguagem que organiza som e silêncio. A
criança vai tomar consciência da linguagem musical se conseguir ouvir e
diferenciar sons, ritmos e alturas, saber que um som pode ser grave ou agudo,
curto ou longo, forte ou suave.
Apreciação musical:
- Instrumentar as músicas e as atividades realizadas
no período,
- Os instrumentos musicais que:
- Mais gostam
e que menos gostam,
- Sua
utilidade,
- Como e porque construir um instrumento musical,
- O aproveitamento de sucata para isso e sua
importância ecológica nesse fazer,
- Perceber e descobrir a importância dos instrumentos
musicais para a música,
- Desenvolver o respeito pela natureza através da
música,
- Propiciar ambiente e material para criação de
alguns instrumentos musicais de fácil execução,
- Favorecer o trabalho em grupo,
- Montar arranjos musicais com os instrumentos
construídos.
Desenvolver a coordenação motora:
- Usar todas as aulas do período para desenvolver
atividades que proponham movimentar o corpo sob vários ritmos e canções,
- Desenvolver a coordenação motora fina,
- Poder se expressar espontaneamente combinando
movimento e música,
- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação
para:
- Desinibir,
- Socializar,
- Poder se expressar espontaneamente combinando
movimento e música,
- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação,
- Produzir sons com as partes do corpo separadamente,
organizando-as numa percussão corporal,
- Descobrir, experimentar, reconhecer e inventar sons
com o corpo,
- Movimentos rítmicos,
- Facilitar a ampliação dos movimentos conhecidos,
- Ampliar o respeito pelo outro,
- Introduzir a reflexão musical (analisando,
criticando, discutindo em grupo as danças e coreografias montadas).
Desenvolver a memória musical:
- Desenvolver a expressão verbal (versos na roda),
- Escutar a si e ao outro,
- Respeitar o outro quando escolhido,
- Respeitar a sequência da brincadeira,
- Desenvolver o pensamento lógico,
- Desenvolver concentração,
- Desenvolver atenção,
Exploração da música e da cultura popular:
- As comemorações servem de apoio para o
desenvolvimento musical,
- Coletar músicas carnavalescas com as crianças:
- O que é
carnaval?
- De onde vêm
as fantasias, as máscaras,
- Ampliar a
marcação do ritmo e pulso,
- Trabalhar
pulso da marchinha carnavalesca,
- Relembrar os
instrumentos do carnaval introduzindo outros novos, exemplo: a-gô-gô,
- Baile
carnavalesco,
- Resgatar histórias, cantigas, canções e
brincadeiras que foram ensinadas por nossas mães, avós, babás e que estão
esquecidas,
- Brincadeiras de roda,
- Conversar sobre o folclore e a cultura popular
brasileira,
- Escolher um outro país para cantar canções
folclóricas de lá,
- Incentivar e desenvolver as brincadeiras de roda
usando cantigas folclóricas,
- Pesquisar sobre a origem dos instrumentos.
Diferenciação de sons:
- Progredir no controle da voz ampliando sua
expressão verbal,
- Conhecimento das qualidades do som, altura do som
agudo e grave,
- Perceber timbres, representando os movimentos,
agrupando e organizando,
- Perceber a diferença entre agudos e graves,
desenvolver a linguagem oral através da música,
- Atividades que incentivem as crianças a imitar
ruídos (telefone, pingo d’água, unha de gato riscando e arranhando),
- Explorar o som da própria voz (gritando, chorando,
sussurrando, murmurando),
- Formar grupos dos sons,
- Introduzir o silêncio,
- Trabalhar o timbre,
ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
Para as crianças nesta faixa etária, os conteúdos
relacionados ao fazer musical deverão ser trabalhados em situações lúdicas,
fazendo parte do contexto global das atividades.
A escuta é uma das ações fundamentais para a
construção do conhecimento referente à música. O professor deve procurar ouvir
o que dizem e cantam as crianças, a “paisagem sonora” de seu meio ambiente e a
diversidade musical existente: o que é transmitido por rádio e TV, as músicas
de propaganda, as trilhas sonoras dos filmes, a música do folclore, a música
erudita, a música popular, a música de outros povos e culturas.
As marcas e lembranças da infância, os jogos,
brinquedos e canções significativas da vida do professor, assim como o
repertório musical das famílias, vizinhos e amigos das crianças, podem integrar
o trabalho com música.
É importante desenvolver nas crianças atitudes de
respeito e cuidado com os materiais musicais, de valorização da voz humana e do
corpo como materiais expressivos.
Organização do tempo
Cantar e ouvir músicas podem ocorrer com frequência e
de forma permanente nas instituições. Podem ser, também, realizados projetos
que integrem vários conhecimentos ligados à produção musical. A construção de
instrumentos, por exemplo, pode se constituir em um projeto por meio do qual as
crianças poderão:
- explorar
materiais adequados à confecção;
- desenvolver
recursos técnicos para a confecção do instrumento;
- informar-se
sobre a origem e história do instrumento musical em questão;
- vivenciar e
entender questões relativas a acústica e produção do som;
- fazer
música, por meio da improvisação ou composição, no momento em que os
instrumentos criados estiverem prontos.
Jogos e brincadeiras
A música, na educação infantil mantém forte ligação
com o brincar. Em todas as culturas as crianças brincam com a música. Os jogos
e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de
ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas propriamente
ditas); as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os romances etc.
Os acalantos e os chamados brincos são as formas de
brincar musical característicos da primeira fase da vida da criança. Os jogos
sonoro-musicais possibilitam a vivência de questões relacionadas ao som (e suas
características), ao silêncio e à música.
Jogos de escuta dos sons do ambiente, de brinquedos,
de objetos ou instrumentos musicais; jogos de imitação de sons vocais, gestos e
sons corporais; jogos de adivinhação nos quais é necessário reconhecer um
trecho de canção, de música conhecida, de timbres de instrumentos etc.; jogos
de direção sonora para percepção da direção de uma fonte sonora; e jogos de
memória, de improvisação etc. são algumas sugestões que garantem às crianças os
benefícios e alegrias que a atividade lúdica proporciona e que, ao mesmo tempo,
desenvolvem habilidades, atitudes e conceitos referentes à linguagem musical.
Organização do espaço
O espaço no qual ocorrerão as atividades de música
deve ser dotado de mobiliário que possa ser disposto e reorganizado em função
das atividades a serem desenvolvidas.
As fontes sonoras
O trabalho com a música deve reunir toda e qualquer
fonte sonora: brinquedos, objetos do cotidiano e instrumentos musicais de boa
qualidade. Pode-se confeccionar diversos materiais sonoros com as crianças, bem
como introduzir brinquedos sonoros populares, instrumentos étnicos etc. O
trabalho musical a ser desenvolvido nas instituições de educação infantil pode ampliar
meios e recursos pela inclusão de materiais simples aproveitados do dia-a-dia
ou presentes na cultura da criança.
Os brinquedos sonoros e os instrumentos de efeito
sonoro são materiais bastante adequados ao trabalho com bebês e crianças
pequenas. Os vários tipos, como bongôs, surdos, caixas, pandeiros, tamborins
etc., estão muito presentes na música brasileira. Ao experimentar tocar
instrumentos como violão, cavaquinho, violino etc., as crianças poderão
explorar o aspecto motor, experimentando diferentes gestos e observando os sons
resultantes.
É aconselhável que se possa contar com um aparelho de
som para ouvir música e, também, para gravar e reproduzir a produção musical
das crianças.
Diferentes tipos de sons (curtos, longos, em
movimento, repetidos, muito fortes, muito suaves, graves, agudos etc.) podem
ser traduzidos corporalmente.
Sequência de exercícios de 4 a 6 anos
Mostram que o som pode ser grave ou agudo, forte ou
fraco, rápido ou lento. E dá o primeiro passo rumo à escrita musical.
Quando se pede para a criança de quatro a seis anos
desmontar as teclas do xilofone e remontá-las por ordem de tamanho, ela
descobrirá que peças de tamanhos diferentes emitem sons variados. Provavelmente
a diferença entre eles será tratada como o som “grosso” e o som “fino”.
Explique a ela que o “grosso” chama-se grave e o “fino”, agudo.
Preencha três latas de refrigerante iguais, uma com
pedras, outra com feijão e outra com arroz. Peça para seus alunos identificarem
qual som é mais grave, qual é mais agudo e qual fica na faixa média. Aqui há
uma evolução na aprendizagem iniciada com a seriação das notas no xilofone,
pois, apesar das latas terem a mesma forma e tamanho, emitem sons diferentes.
Peça para a turma colocar a lata com o som mais grave
debaixo da mesa, a com o som médio sobre a mesa e a que for mais aguda em cima
da cadeira. Em seguida, usando bolinhas de fita crepe, associe cada linha na
lousa ao som de uma lata, colocando o som mais grave na linha de baixo, o médio
na linha do meio e o agudo na linha alta. Desta forma, eles estarão dando o
primeiro passo para entender o que é registro sonoro: a passagem do som para
sua forma escrita.
Use as latinhas para trabalhar outros conceitos
importantes na música. Sacudindo uma delas de maneira forte ou fraca, você mostra
a diferença de intensidade do som; agitando rápida ou vagarosamente,
trabalha-se a noção do andamento. Crianças nesta idade costumam confundir os
dois conceitos e uma pulsação rápida tende a ser compreendida como forte.
Mostre a eles como um som pode ser fraco (na intensidade) e rápido (no
andamento) ou forte e lento. Latinhas na mão, será a vez deles testarem.
Observação, registro e avaliação
formativa
A avaliação na área de música deve ser contínua,
levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de
um trabalho intencional do professor. Deve basear-se na observação cuidadosa do
professor. Por meio da voz, do corpo, de instrumentos musicais e objetos
sonoros deverão interpretar, improvisar e compor, interessadas, também, pela
escuta de diferentes gêneros e estilos musicais e pela confecção de materiais
sonoros.
Uma maneira interessante de propiciar a
auto-avaliação das crianças nessa faixa etária é o uso da gravação de suas
produções. Ouvindo, as crianças podem perceber detalhes: se cantaram gritando
ou não; se o volume dos instrumentos ou objetos sonoros estava adequado; se a
história sonorizada ficou interessante; se os sons utilizados aproximaram-se do
real etc.
Sugestões de obras musicais e
discografia
A ARCA DE NOÉ. Discos Marcus Pereira, 1978.
ACERVO FUNARTE, MÚSICA BRASILEIRA. Antonio José
Madureira, Selo Eldorado, 1987.
BAILE DO MENINO DEUS. Cantos dos índios Bororo.
CANÇÕES DE BRINCAR. • CANTO DO POVO DAQUI.
Teca-Oficina de Música, SP, 1996.
CARRANCAS. Canções.
TV Cultura/SESI, Velas, 1995.
COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO NORTE. • COLEÇÃO MÚSICA
POPULAR DO NORDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO CENTRO-OESTE. • COLEÇÃO MÚSICA
POPULAR DO SUDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO SUL. Canções.
Cantos da Tradição Xavante,
Quilombo Música, 1994.
FOR CHILDREN. TODOS OS SONS. • MÚSICA NA ESCOLA. •
MÚSICA PARA BEBÊS. Movieplay Brasil, 1994.
NA PANCADA DO GANZÁ. • O CARNAVAL DOS ANIMAIS. •
VILLA-LOBOS ÀS CRIANÇAS. • VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS. Espetáculo musical de
cantigas infantis,
Estúdio Eldorado, 1987.
VILLA-LOBOS PARA CRIANÇAS.
BIBLIOGRAFIA
BEAUMONT, Maria Teresa de e FONSECA, Selva Guimarães.
O ENSINO DE MÚSICA NAS SÉRIES
INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: saberes e práticas escolares. GT: Ensino Fundamental/nº13-
26a Anped.
BELLOCHIO, Claúdia Ribeiro. A Educação Musical no Ensino Fundamental:
Refletindo e discutindo práticas nas séries iniciais. UFSM, 23ª
Anped, GT Currículo.
BRITO, Teca Alencar. A música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.
DOHME, Vânia. Atividades
lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado.
Petrópolis: Vozes, 2004.
Mais que passatempos, as brincadeiras de roda desenvolvem a
expressão oral, a audição e o ritmo dos pequenos. Enquanto rodam no pátio,
cantando as divertidas canções, eles ainda se exercitam, trabalhando o
equilíbrio e a coordenação motora. Vale um lembrete: é importante que os alunos
conheçam a coreografia tradicional das cirandas como forma de preservar nossa
cultura. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos. Assim, você
mantém o interesse da garotada em
alta. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos.
Assim, você mantém o interesse da garotada em alta.
A BARATA
Que bicho! Só conta mentira e nem liga se ninguém acredita
MÚSICA
A barata diz que tem
Sete saias de filó.
É mentira da barata,
Ela tem é uma só.
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é uma só!
A barata diz que tem
Uma cama de marfim.
É mentira da barata,
Ela tem é de capim.
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
Ela tem é de capim!
A barata diz que tem
Um sapato de fivela.
É mentira da barata,
O sapato é da mãe dela.
(bis)
Ah! Ah! Ah!
Oh! Oh! Oh!
O sapato é da mãe dela!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam e, de mãos dadas, vão rodando ao ritmo da canção. Quando chegam no verso "Ah! Ah! Ah! / Oh! Oh! Oh!", elas se soltam, param de rodar e fingem dar risadas. Depois, você pode estimular a garotada a criar outras coreografias para essa canção.
A CANOA VIROU
Esta roda é diferente: tem gente de frente e de costas. O desafio é não perder o passo
MÚSICA
A canoa virou,
Por deixá-la virar,
Foi por causa do Pedrinho,
Que não soube remar.
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Tirava o Pedrinho
Do fundo do mar.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram cantando somente a primeira parte da música até
o verso "Que não soube remar". Elas trocam "Pedrinho" pelo nome de um colega.
O escolhido se solta, vira-se de costas para o centro da roda e dá as mãos novamente
para os vizinhos. A cantoria recomeça e o grupo vai elegendo um a um os companheiros
até que todos tenham sido chamados e estejam de costas. Ainda girando, eles começam
a cantar a segunda parte da canção, chamando novamente os colegas, um a um.
O escolhido se solta dos amigos e volta à posição original. A brincadeira termina
quando todos estiverem novamente de frente para o centro da roda.
A CARROCINHA
Nessa brincadeira, a criançada gira pra lá e pra cá e até pula com uma perna só
MÚSICA
(bis)
A carrocinha pegou
Três cachorros de uma vez.
(bis)
Tralalá,
Que gente é esta.
Tralalá,
Que gente má!
PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Duas rodas. A menor dentro da maior.
COMO BRINCAR As duas rodas giram em sentidos opostos cantando a música. Quando
chegam em "Que gente é esta", cada um dos que estão na roda menor escolhe um colega da maior e, de braços dados, as duplas rodopiam. Depois, as crianças escolhidas trocam de lugar com as que estavam na roda menor. Há outra opção. Ao chegar ao verso "Que gente é esta", todos soltam as mãos: os da roda maior batem palmas e os da menor, com as mãos na cintura e virados de frente para os seus companheiros, saltam ora com um pé, ora com outro.
A GALINHA DO VIZINHO
Ela é um espanto: bota ovo amarelo! Com ela, a turminha vai aprender a contar
MÚSICA
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.
A LINDA ROSA
A cantiga tem princesa, rei e, claro, uma bruxa má
MÚSICA
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,
A linda Rosa juvenil, juvenil.
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar,
Vivia alegre no seu lar, no seu lar.
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má,
Mas uma feiticeira má, muito má
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim,
Adormeceu a Rosa assim, bem assim.
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais,
Não há de acordar jamais, nunca mais.
O tempo passou a correr, a correr, a correr,
O tempo passou a correr, a correr.
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,
E o mato cresceu ao redor, ao redor.
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei,
Um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a Rosa assim,
bem assim, bem assim,
Que despertou a Rosa assim, bem assim.
PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Três crianças representam a Rosa, o rei e a feiticeira. As demais se organizam em roda, com a Rosa no centro.
COMO BRINCAR As crianças cantam a cantiga em roda representando alguns trechos. Quando chegam ao verso "Adormeceu a Rosa assim...", a feiticeira entra no círculo e joga um feitiço na Rosa, que "dorme" deitando no chão. Ao cantar "E o mato cresceu ao redor...", as que estão na roda mostram o mato crescido esticando os bracinhos sobre a Rosa. No final, a Rosa e o rei saltam ou fazem um corrupio mostrando o quanto estão felizes.
A MÃO DIREITA
A ciranda termina com um abraço no amigo. Quem ganha o carinho vai para o centro
MÚSICA
A mão direita tem uma roseira,
A mão direita tem uma roseira,
Que dá flor na primavera,
Que dá flor na primavera.
Entrai na roda, ó, linda roseira!
Entrai na roda, ó, linda roseira!
Abraçai a mais faceira,
Abraçai a mais faceira.
A mais faceira eu não abraço,
A mais faceira eu não abraço,
Abraço a boa companheira,
Abraço a boa companheira.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com um do lado de fora.
COMO BRINCAR Enquanto a roda gira, quem está do lado de fora segura o braço direito de um colega acompanhando o sentido da roda. No verso "Entrai na roda, ó, linda roseira!", a criança que estava fora vai para o centro do círculo. A última quadrinha é cantada só por ela, que escolhe um colega para abraçar, como diz a letra. O eleito será o seu substituto.
Ela é um espanto: bota ovo amarelo! Com ela, a turminha vai aprender a contar
MÚSICA
A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho.
Bota um, bota dois, bota três,
Bota quatro, bota cinco, bota seis,
Bota sete, bota oito, bota nove,
Bota dez!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.
A LINDA ROSA
A cantiga tem princesa, rei e, claro, uma bruxa má
MÚSICA
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,
A linda Rosa juvenil, juvenil.
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar,
Vivia alegre no seu lar, no seu lar.
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má,
Mas uma feiticeira má, muito má
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim,
Adormeceu a Rosa assim, bem assim.
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais,
Não há de acordar jamais, nunca mais.
O tempo passou a correr, a correr, a correr,
O tempo passou a correr, a correr.
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,
E o mato cresceu ao redor, ao redor.
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei,
Um dia veio um belo rei, belo rei
Que despertou a Rosa assim,
bem assim, bem assim,
Que despertou a Rosa assim, bem assim.
PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Três crianças representam a Rosa, o rei e a feiticeira. As demais se organizam em roda, com a Rosa no centro.
COMO BRINCAR As crianças cantam a cantiga em roda representando alguns trechos. Quando chegam ao verso "Adormeceu a Rosa assim...", a feiticeira entra no círculo e joga um feitiço na Rosa, que "dorme" deitando no chão. Ao cantar "E o mato cresceu ao redor...", as que estão na roda mostram o mato crescido esticando os bracinhos sobre a Rosa. No final, a Rosa e o rei saltam ou fazem um corrupio mostrando o quanto estão felizes.
A MÃO DIREITA
A ciranda termina com um abraço no amigo. Quem ganha o carinho vai para o centro
MÚSICA
A mão direita tem uma roseira,
A mão direita tem uma roseira,
Que dá flor na primavera,
Que dá flor na primavera.
Entrai na roda, ó, linda roseira!
Entrai na roda, ó, linda roseira!
Abraçai a mais faceira,
Abraçai a mais faceira.
A mais faceira eu não abraço,
A mais faceira eu não abraço,
Abraço a boa companheira,
Abraço a boa companheira.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com um do lado de fora.
COMO BRINCAR Enquanto a roda gira, quem está do lado de fora segura o braço direito de um colega acompanhando o sentido da roda. No verso "Entrai na roda, ó, linda roseira!", a criança que estava fora vai para o centro do círculo. A última quadrinha é cantada só por ela, que escolhe um colega para abraçar, como diz a letra. O eleito será o seu substituto.
AI, EU ENTREI NA RODA
Não é preciso saber dançar para entrar nessa roda que abre e fecha
MÚSICA
(estribilho)
Ai, eu entrei na roda
Para ver como se dança,
Eu entrei na "rodadança",
Mas não sei dançar.
Sete e sete são quatorze,
Com mais sete, vinte e um,
Tenho sete namorados,
Só posso casar com um.
Todo mundo se admira
Da macaca fazer renda,
Eu já vi uma perua
Ser caixeira de uma venda.
Lá vai uma, lá vão duas,
Lá vão três pela terceira,
Lá se vai o meu amor,
De vapor pra cachoeira.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR Na hora do estribilho, as crianças param e dão alguns passos em direção ao centro. Em seguida, voltam, de costas, à posição inicial e recomeçam a girar.
ATIREI O PAU NO GATO
Os pequenos giram e cantam, mas o que mais eles gostam é de imitar o berro do gato
MÚSICA
Atirei o pau no gato-to,
Mas o gato-to não mor reu-reu-reu.
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças cantam e rodam. No final, agacham e gritam "miau!"
CACHORRINHO ESTÁ LATINDO
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
MÚSICA
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A turma gira e canta. No verso "Ô esquindô lê, lê!", as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.
Não é preciso saber dançar para entrar nessa roda que abre e fecha
MÚSICA
(estribilho)
Ai, eu entrei na roda
Para ver como se dança,
Eu entrei na "rodadança",
Mas não sei dançar.
Sete e sete são quatorze,
Com mais sete, vinte e um,
Tenho sete namorados,
Só posso casar com um.
Todo mundo se admira
Da macaca fazer renda,
Eu já vi uma perua
Ser caixeira de uma venda.
Lá vai uma, lá vão duas,
Lá vão três pela terceira,
Lá se vai o meu amor,
De vapor pra cachoeira.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR Na hora do estribilho, as crianças param e dão alguns passos em direção ao centro. Em seguida, voltam, de costas, à posição inicial e recomeçam a girar.
ATIREI O PAU NO GATO
Os pequenos giram e cantam, mas o que mais eles gostam é de imitar o berro do gato
MÚSICA
Atirei o pau no gato-to,
Mas o gato-to não mor reu-reu-reu.
Dona Chica-ca admirou-se-se
Do berro, do berro que o gato deu:
Miau!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças cantam e rodam. No final, agacham e gritam "miau!"
CACHORRINHO ESTÁ LATINDO
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo
MÚSICA
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Ô esquindô lê, lê!
Ô esquindô lê, lê, lá, lá!
Ô esquindô lê, lê!
Não sou eu que caio lá!
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A turma gira e canta. No verso "Ô esquindô lê, lê!", as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.
CARANGUEJO
Será que caranguejo é peixe? Aqui não importa
MÚSICA
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é.
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.
Ora, palma, palma, palma!
Ora, pé, pé, pé!
Ora, roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso "Ora, palma, palma, palma!", todas batem palmas; em "Ora, pé, pé, pé!", batem os pés no chão; e ao cantar "Ora, roda, roda, roda", giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, "Caranguejo peixe é!", elas agacham.
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
O rei manda e os "súditos" obedecem: ajoelham, levantam e sentam
MÚSICA
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se ajoelhar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se levantar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se sentar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se levantar.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre.
COMO BRINCAR O grupo canta, roda e faz o que diz a letra: ajoelha, levanta e senta.
CIRANDA, CIRANDINHA
A meninada recita um verso no fim da música. Quem conhece as quadrinhas mais bonitas?
MÚSICA
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia v amos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso, dona Ana,
Entre dentro dessa roda,
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam. No verso "Por isso, dona Ana", elas colocam o nome de um colega, que entra na roda e, assim que termina a canção, recita um verso.
Será que caranguejo é peixe? Aqui não importa
MÚSICA
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é.
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.
Ora, palma, palma, palma!
Ora, pé, pé, pé!
Ora, roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é!
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso "Ora, palma, palma, palma!", todas batem palmas; em "Ora, pé, pé, pé!", batem os pés no chão; e ao cantar "Ora, roda, roda, roda", giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, "Caranguejo peixe é!", elas agacham.
CARNEIRINHO, CARNEIRÃO
O rei manda e os "súditos" obedecem: ajoelham, levantam e sentam
MÚSICA
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se ajoelhar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se levantar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se sentar.
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão,
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão,
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor,
Para todos se levantar.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre.
COMO BRINCAR O grupo canta, roda e faz o que diz a letra: ajoelha, levanta e senta.
CIRANDA, CIRANDINHA
A meninada recita um verso no fim da música. Quem conhece as quadrinhas mais bonitas?
MÚSICA
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar.
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia v amos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Por isso, dona Ana,
Entre dentro dessa roda,
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam. No verso "Por isso, dona Ana", elas colocam o nome de um colega, que entra na roda e, assim que termina a canção, recita um verso.
DE ABÓBORA FAZ MELÃO
O doce pode ser de qualquer sabor, mas é preciso mexê-lo direitinho
MÚSICA
(bis)
De abóbora faz melão,
De melão faz melancia.
(bis)
Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá,
Faz doce de maracujá.
(bis)
Quem quiser aprender a dançar
Vai à casa de seu Juquinha.
(bis)
Ele pula, ele roda,
Ele faz requebradinho.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR No verso "Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá", as crianças imitam uma pessoa mexendo com uma colher em uma panela. Depois, dão as mãos e voltam a girar até o verso "Ele pula, ele roda". Nesse momento, elas fazem o que a letra da música manda: pulam, giram no próprio lugar e requebram com as mãos na cintura.
ESCRAVOS DE JÓ
Atenção, muita atenção para não errar os movimentos
MÚSICA
Escravos de Jó
Jogavam o caxangá:
Tira, põe,
Deixa ficar!
MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.
COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos "Tira, põe / Deixa ficar!", todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam "Guerreiros com guerreiros", as crianças retomam os movimentos até o verso "Fazem zigue, zigue, zá!" Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.
EU SOU POBRE, POBRE
Duas crianças dançamem
vaivém. Enquanto isso, as demais torcem para serem escolhidas
MÚSICA
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré,
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré,
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci.
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré, marré, marré,
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré deci.
Escolhei a qual quiser,
De marré, marré, marré,
Escolhei a qual quiser,
De marré deci.
Eu de pobre fiquei rica,
De marré, marré, marré,
Eu de rica fiquei pobre,
De marré deci.
O doce pode ser de qualquer sabor, mas é preciso mexê-lo direitinho
MÚSICA
(bis)
De abóbora faz melão,
De melão faz melancia.
(bis)
Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá,
Faz doce de maracujá.
(bis)
Quem quiser aprender a dançar
Vai à casa de seu Juquinha.
(bis)
Ele pula, ele roda,
Ele faz requebradinho.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR No verso "Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá", as crianças imitam uma pessoa mexendo com uma colher em uma panela. Depois, dão as mãos e voltam a girar até o verso "Ele pula, ele roda". Nesse momento, elas fazem o que a letra da música manda: pulam, giram no próprio lugar e requebram com as mãos na cintura.
ESCRAVOS DE JÓ
Atenção, muita atenção para não errar os movimentos
MÚSICA
Escravos de Jó
Jogavam o caxangá:
Tira, põe,
Deixa ficar!
MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão.
COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos "Tira, põe / Deixa ficar!", todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam "Guerreiros com guerreiros", as crianças retomam os movimentos até o verso "Fazem zigue, zigue, zá!" Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega.
EU SOU POBRE, POBRE
Duas crianças dançam
MÚSICA
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré,
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré,
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci.
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré, marré, marré,
Eu queria uma de vossas filhas,
De marré deci.
Escolhei a qual quiser,
De marré, marré, marré,
Escolhei a qual quiser,
De marré deci.
Eu de pobre fiquei rica,
De marré, marré, marré,
Eu de rica fiquei pobre,
De marré deci.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Duas crianças de frente: a mãe rica e a pobre. As demais ficam atrás da mãe pobre.
COMO BRINCAR A mãe pobre anda em direção à rica e canta os primeiros versos. Ao chegar perto, ela se afasta. A segunda quadra é cantada pela outra, que avança em direção à pobre. Elas se alternam até a rica escolher alguém. Essa canta a última parte da música e tudo recomeça.
ORGANIZAÇÃO Duas crianças de frente: a mãe rica e a pobre. As demais ficam atrás da mãe pobre.
COMO BRINCAR A mãe pobre anda em direção à rica e canta os primeiros versos. Ao chegar perto, ela se afasta. A segunda quadra é cantada pela outra, que avança em direção à pobre. Elas se alternam até a rica escolher alguém. Essa canta a última parte da música e tudo recomeça.
FUI NO ITORORÓ
O escolhido pelos amigos vai para o centro da roda, mas logo leva alguém para dançar com ele
MÚSICA
Fui no Itororó,
Beber água, não achei.
Achei bela morena
Que no Itororó deixei.
Aproveita, minha gente,
Que uma noite não é nada.
Se não dormir agora,
Dormirás de madrugada.
Ó, dona Maria,
Ó, Mariazinha,
Entrarás na roda,
Ficarás sozinha!
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho Pedro
Para ser meu par.
(bis)
Põe aqui o seu pezinho,
Bem juntinho ao pé do meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR O grupo troca "Maria" e "Mariazinha" pelo nome de um colega, que entra na roda. Esse escolhe um outro para dançar com ele colocando o pé à direita e à esquerda do pé.
MARCHA, SOLDADO
Um atrás do outro, os pequenos vão marchando
MÚSICA
Marcha, soldado,
Cabeça de papel!
Quem não marchar direito
Vai preso pro quartel.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em fileiras.
COMO BRINCAR As crianças marcham enquanto cantam a música.
O CRAVO BRIGOU COM A ROSA
Briga, reconciliação e... lágrimas
MÚSICA
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram cantando. Duas, no centro, representam o cravo e a rosa.
O escolhido pelos amigos vai para o centro da roda, mas logo leva alguém para dançar com ele
MÚSICA
Fui no Itororó,
Beber água, não achei.
Achei bela morena
Que no Itororó deixei.
Aproveita, minha gente,
Que uma noite não é nada.
Se não dormir agora,
Dormirás de madrugada.
Ó, dona Maria,
Ó, Mariazinha,
Entrarás na roda,
Ficarás sozinha!
Sozinha eu não fico
Nem hei de ficar
Porque tenho Pedro
Para ser meu par.
(bis)
Põe aqui o seu pezinho,
Bem juntinho ao pé do meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR O grupo troca "Maria" e "Mariazinha" pelo nome de um colega, que entra na roda. Esse escolhe um outro para dançar com ele colocando o pé à direita e à esquerda do pé.
MARCHA, SOLDADO
Um atrás do outro, os pequenos vão marchando
MÚSICA
Marcha, soldado,
Cabeça de papel!
Quem não marchar direito
Vai preso pro quartel.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em fileiras.
COMO BRINCAR As crianças marcham enquanto cantam a música.
O CRAVO BRIGOU COM A ROSA
Briga, reconciliação e... lágrimas
MÚSICA
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram cantando. Duas, no centro, representam o cravo e a rosa.
ONDE ESTÁ A MARGARIDA?
Corrida, palmas e representação. Esses são os ingredientes dessa brincadeira
MÚSICA
Onde está a Margarida?
Olê, olê, olá!
Onde está a Margarida?
Olê, seus cavaleiros!
Ela está em seu castelo,
Olê, olê, olá!
Ela está em seu castelo,
Olê, seus cavaleiros!
Eu queria vê-la,
Olê, olê, olá!
Eu queria vê-la,
Olê, seus cavaleiros!
Mas o muro é muito alto,
Olê, olê, olá!
Mas o muro é muito alto,
Olê, seus cavaleiros!
Tirando uma pedra,
Olê, olê, olá!
Tirando uma pedra,
Olê, seus cavaleiros!
Uma pedra não faz falta,
Olê, olê, olá!
Uma pedra não faz falta,
Olê...
Apareceu a Margarida,
Olê, olê, olá!
Apareceu a Margarida,
Olê, seus cavaleiros!
PARTICIPANTES No mínimo cinco.
ORGANIZAÇÃO Em círculo: um junto ao outro, representando um muro. Uma criança fica no centro, no papel de Margarida, e outra do lado de fora.
COMO BRINCAR A que está fora canta a primeira estrofe e corre sozinha em volta da roda. Quando termina, as que estão na roda cantam a segunda. Depois, se alternam nas próximas duas. Em "Tirando uma pedra", o de fora escolhe um colega, dá a mão a ele e, juntos, dão voltas. A muralha responde com a próxima quadra. Assim segue até que todas as "pedras" sejam tiradas.
PASSA, PASSA, GAVIÃO
O que faz um cavaleiro ou um carpinteiro? As crianças imitam esses e outros trabalhadores
MÚSICA
(estribilho)
Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício.
PEIXE VIVO
Com a letra na ponta da língua, os pequenos vão se divertir inventando cenas e passos de danças
MÚSICA
Como pode o peixe vivo
Viver fora d’água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora d’água fria?
Como poderei viver?
Como poderei viver?
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia.
Os pastores desta aldeia,
Já me fazem zombaria,
Por me ver assim chorando,
Por me ver assim chorando,
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente.
Corrida, palmas e representação. Esses são os ingredientes dessa brincadeira
MÚSICA
Onde está a Margarida?
Olê, olê, olá!
Onde está a Margarida?
Olê, seus cavaleiros!
Ela está em seu castelo,
Olê, olê, olá!
Ela está em seu castelo,
Olê, seus cavaleiros!
Eu queria vê-la,
Olê, olê, olá!
Eu queria vê-la,
Olê, seus cavaleiros!
Mas o muro é muito alto,
Olê, olê, olá!
Mas o muro é muito alto,
Olê, seus cavaleiros!
Tirando uma pedra,
Olê, olê, olá!
Tirando uma pedra,
Olê, seus cavaleiros!
Uma pedra não faz falta,
Olê, olê, olá!
Uma pedra não faz falta,
Olê...
Apareceu a Margarida,
Olê, olê, olá!
Apareceu a Margarida,
Olê, seus cavaleiros!
PARTICIPANTES No mínimo cinco.
ORGANIZAÇÃO Em círculo: um junto ao outro, representando um muro. Uma criança fica no centro, no papel de Margarida, e outra do lado de fora.
COMO BRINCAR A que está fora canta a primeira estrofe e corre sozinha em volta da roda. Quando termina, as que estão na roda cantam a segunda. Depois, se alternam nas próximas duas. Em "Tirando uma pedra", o de fora escolhe um colega, dá a mão a ele e, juntos, dão voltas. A muralha responde com a próxima quadra. Assim segue até que todas as "pedras" sejam tiradas.
PASSA, PASSA, GAVIÃO
O que faz um cavaleiro ou um carpinteiro? As crianças imitam esses e outros trabalhadores
MÚSICA
(estribilho)
Passa, passa, Gavião,
Todo mundo passa.
Os cavaleiros fazem assim,
Os cavaleiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os carpinteiros fazem assim,
Os carpinteiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
Os sapateiros fazem assim,
Os sapateiros fazem assim,
Assim, assim,
Assim, assim.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício.
PEIXE VIVO
Com a letra na ponta da língua, os pequenos vão se divertir inventando cenas e passos de danças
MÚSICA
Como pode o peixe vivo
Viver fora d’água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora d’água fria?
Como poderei viver?
Como poderei viver?
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia.
Os pastores desta aldeia,
Já me fazem zombaria,
Por me ver assim chorando,
Por me ver assim chorando,
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente.
SAMBA LELÊ
A garotada acompanha a música com palmas. Quem está no centro mostra que tem samba no pé
MÚSICA
Samba Lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba Lelê precisava,
É de umas boas palmadas.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
Ó, morena bonita,
Como é que se namora?
Põe o lencinho no bolso,
Deixa a pontinha de fora.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
Ó, morena bonita,
Onde é que você mora?
Moro na praia Formosa,
Digo adeus e vou-me embora.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR No final de cada quadra, as da roda batem palmas e quem está no centro samba.
SAPO CURURU
Cada um representa um sapinho diferente durante a cantiga
MÚSICA
Sapo cururu
Na beira do rio.
Quando o sapo grita, ó, maninha!
É que está com frio.
A mulher do sapo
É que está lá dentro
Fazendo rendinha, ó, maninha,
Pro seu casamento.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente.
SE ESTA RUA FOSSE MINHA
Os pequenos giram e esperam ser escolhidos por quem está no centro
MÚSICA
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de brilhantes,
Para o meu,
Para o meu amor passar.
Nesta rua,
Nesta rua tem um bosque,
Que se chama,
Que se chama solidão.
Dentro dele,
Dentro dele mora um anjo,
Que roubou,
Que roubou meu coração.
Se eu roubei,
Se eu roubei teu coração,
Tu também,
Tu também roubaste o meu,
Se eu roubei,
Se eu roubei teu coração,
É porque,
É porque te quero bem.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A última parte é cantada apenas por quem está no centro. Quando termina de cantar, ela abraça um colega que a substitui.
A garotada acompanha a música com palmas. Quem está no centro mostra que tem samba no pé
MÚSICA
Samba Lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba Lelê precisava,
É de umas boas palmadas.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
Ó, morena bonita,
Como é que se namora?
Põe o lencinho no bolso,
Deixa a pontinha de fora.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
Ó, morena bonita,
Onde é que você mora?
Moro na praia Formosa,
Digo adeus e vou-me embora.
Samba, samba, samba, ô Lelê!
Pisa na barra da saia, ô Lalá!
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR No final de cada quadra, as da roda batem palmas e quem está no centro samba.
SAPO CURURU
Cada um representa um sapinho diferente durante a cantiga
MÚSICA
Sapo cururu
Na beira do rio.
Quando o sapo grita, ó, maninha!
É que está com frio.
A mulher do sapo
É que está lá dentro
Fazendo rendinha, ó, maninha,
Pro seu casamento.
PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Livre.
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente.
SE ESTA RUA FOSSE MINHA
Os pequenos giram e esperam ser escolhidos por quem está no centro
MÚSICA
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de brilhantes,
Para o meu,
Para o meu amor passar.
Nesta rua,
Nesta rua tem um bosque,
Que se chama,
Que se chama solidão.
Dentro dele,
Dentro dele mora um anjo,
Que roubou,
Que roubou meu coração.
Se eu roubei,
Se eu roubei teu coração,
Tu também,
Tu também roubaste o meu,
Se eu roubei,
Se eu roubei teu coração,
É porque,
É porque te quero bem.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A última parte é cantada apenas por quem está no centro. Quando termina de cantar, ela abraça um colega que a substitui.
SENHORA DONA SANCHA
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
MÚSICA
Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o "seu" rei mandou dizer
Para todos se esconder.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar. A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.
TEREZINHA DE JESUS
As crianças giram e, no fim da música, quem está no centro escolhe seu substituto
MÚSICA
Terezinha de Jesus,
De uma queda,
Foi ao chão.
Acudiram três cavalheiros,
Todos os três de chapéu na mão.
O primeiro, foi seu pai,
O segundo, seu irmão,
O terceiro, foi aquele
Que a Tereza deu a mão.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR O grupo gira cantando. No fim da cantoria, a criança do centro puxa para o meio a que deverá substituí-la.
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele
MÚSICA
Senhora dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra seu rosto,
Queremos ver sua cara.
Que anjos são esses,
Que andam rodeando
De noite e de dia,
Padre-Nosso, Ave-Maria!
Somos filhos de um rei,
E netos do visconde
E o "seu" rei mandou dizer
Para todos se esconder.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro.
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar. A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça.
TEREZINHA DE JESUS
As crianças giram e, no fim da música, quem está no centro escolhe seu substituto
MÚSICA
Terezinha de Jesus,
De uma queda,
Foi ao chão.
Acudiram três cavalheiros,
Todos os três de chapéu na mão.
O primeiro, foi seu pai,
O segundo, seu irmão,
O terceiro, foi aquele
Que a Tereza deu a mão.
PARTICIPANTES No mínimo três.
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro.
COMO BRINCAR O grupo gira cantando. No fim da cantoria, a criança do centro puxa para o meio a que deverá substituí-la.
PROJETO MÚSICA - NO ENSINO
FUNDAMENTAL I
Atividade Permanente Ensino Fundamental I
Seqüência
didática
Bloco de ConteúdoArte
Conteúdo
Linguagem Musical
CONTEÚDO
■ Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o silêncio)
■ Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade e ritmo)
■ Funcionamento dos instrumentos musicais
■ Mecanismos de propagação sonora e acústica dos materiais.
ANOS 1º e 2º
TEMPO 4 meses
OBJETIVO
Desenvolver a acuidade auditiva nas crianças e colocá-las em contato com o sistema de produção de sons
MATERIAL NECESSÁRIO
Rádio e gravador de som, instrumentos musicais, caixas de papelão, pedras, conchas, talheres, pregos, tubos de papelão, bambu, garrafas de vidro e garrafões de água
DESENVOLVIMENTO
■ 1ª etapa
Reserve duas aulas para as crianças ouvirem atentamente os sons de diferentes locais dentro da escola (sala, cozinha, pátio) e fora dela (ruas movimentadas, parques). Em outra aula, proponha que as crianças transformem o que ouviram. Elas podem fazer isso ao desenhar e imitar. A intenção é mostrar onde há sons estridentes, suaves, bonitos,
repetitivos etc. É possível também gravar os sons do ambiente e reproduzi-los em classe.
■ 2ª etapa
Prepare quatro aulas de investigação e diferenciação dos sons. Com uma boa variedade de materiais em mãos (talheres, pedras, conchas, pedaços de madeira etc.), faça barulhos e peça que os alunos digam o que ouvem e depois classifiquem de acordo com a altura, a intensidade e a duração. Por exemplo, que som faz um talher contra o outro? E se alguém bater mais forte? O acontece se isso for feito dentro de uma caixa de papelão? Há também outras estratégias interessantes para mostrar que cada som tem uma "personalidade" (timbre). Toque instrumentos musicais ou reproduza CDs com sons de instrumentos diferentes em cada faixa, caso do CD que acompanha o livro Orquestra Tintim por Tintim.
■ 3ª etapa
É o momento de entender o funcionamento dos instrumentos na prática. Para a produção de sons, sugira a montagem de chocalhos com latas de metal, arroz ou pedras. Qual deles produz um som melhor? Você pode ir além e propor a construção de instrumentos
simples. Basta a garotada trazer de casa materiais de sucata. As garrafas de vidro produzem diferentes sonoridades conforme a quantidade de água colocada dentro. Bambus ou tubos podem virar instrumentos de sopro, e garrafões de água, tambores.
Atividade 4:
O
professor poderá pedir para que os alunos tragam material de sucata como:
garrafa plástica e latinhas de refrigerante, cabos de vassouras, tampas de
garrafa, canos plásticos de diâmetros variados, latas de tinta etc, para a
construção de alguns instrumentos musicais. Com a orientação do professor as
crianças confeccionarão os instrumentos e depois poderão escolher aglumas músicas
para serem cantadas com acompanhamento dos instrumentos.
Site com vídeos e materiais para a confecção de
instrumentos com sucatas: http://sempreeraumavez.blogspot.com/2008/06/confeco-de-instrumentos-musicais-com.html
Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos
elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do
relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes
sons, longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
Harmonia:
é a combinação simultânea,
melódica e harmoniosa dos sons.
Posteriormente o educador pode trabalhar os
atributos do som: Altura: agudo, médio, grave.
Intensidade: forte, fraco.
Duração: longo, curto.
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
A improvisação na educação musical
não está restrita a nenhum estilo particular (jazz, pop, música contemporânea,
música para crianças, etc.). Sua finalidade consiste em responder de maneira
funcional a:
1. necessidades expressas explicita
ou implicitamente pelo educando em seu processo de aprendizagem. Por exemplo: o
maior desenvolvimento dos aspectos motores, da memória, a concentração, a
criatividade, a sensibilidade frente ao som, a possibilidade de superar
bloqueios afetivos que se traduzem em limitações ou esteriótipos musicais, etc.
2. propostas específicas das
diferentes matérias ou especialidades musicais. Por exemplo: Em classes de educação auditiva - improvisar em grupo e depois
individualmente sobre um esquema harmônico, orientado para a composição
coletiva de um canon a 4 vozes; gravar uma improvisação (rítmica, melódica ou
harmônica) - livre ou não - e logo “desgravar” e anotar em um pentagrama
(autoditado).
Em classes de harmonia - executar em teclados ou no violão
uma série livre de tríades maiores (em forma de “coral”). Ou ainda, menores,
aumentados ou diminutos, de maneira pura ou com inclusões: um único acorde
menor ou um único acorde aumentado na série maior (em qualquer lugar ou corno
“final”).
Em classes instrumentais - executar melodias ou contrapontos
livres (solo, em teclado ou em dúo com instrumentos melódicos), num determinado
modo ou tonalidade com o objetivo de familiarizar-se com as alterações e
topografia instrumental, o que constitui um passo prévio para o estudo de uma
peça na mesma tonalidade.
Papel do professor como coordenador da
improvisação
Nas aulas individuais, é o professor
quem propõe e coordena a improvisação do aluno. Nas aulas em grupo, o educador
pode e deve compartilhar a tarefa de coordenação com alguns alunos que, deste
modo, se iniciarão na interessante experiência de propor diretrizes ou de atuar
como guia diante de um processo improvisatório.
- O
primeiro ponto consistirá em detectar o aspecto musical que deva ser
exercitado pela improvisação.
- A
seguir, o professor elaborará o esquema ou a “regra do jogo”, que será enunciada
de maneira clara e objetiva.
- O
professor observará atentamente (e se possível gravará) o aluno durante
sua improvisação, com o objetivo de deduzir novos procedimentos (ou
sub-procedimentos) e, caso necessário, a seqüência mais apropriada para
atingir a meta sugerida.
- Durante
a improvisação, o professor poderá intervir, dando indicações verbais, que
devem ser pronunciadas em tom suave, porém muito preciso - como em “off”
para não perturbar o aluno. (Antes de começar a improvisação, deve-se
pedir aos alunos que não interrompam sua atividade ao escutar tais
instruções.)
- Quando
se percebem dificuldades ou problemas no trabalho do aluno, estes deverão
ser focalizados mediante sub-procedimentos que, em alguns casos implicam
no “encerramento” ou concretização de um primeiro esquema de improvisação
muito genérico e, em outros casos, ao contrário, conduzem à “abertura” de
um esquema demasiadamente específico para sua simplificação.
- Encerrado
o processo, professor e aluno escutarão a gravação e farão comentários
acerca dos resultados e sensações (prazer, dificuldade, desagrado,
surpresa) experimentados durante a realização da improvisação ou frente
aos resultados sonoros obtidos.
DANÇA
O que o aluno poderá
aprender com esta aula
- Vivenciar diferentes manifestações de dança, a partir de ritmos diversos
- Participar de uma dança com coreografia simples
- Representar movimentos de forma plástica.
2° Momento: Nesse momento, o professor deverá construir com as crianças uma coreografia simples. Sugerimos para a aula a música “A linda rosa juvenil”. As crianças deverão aprender a canção e, a partir das possibilidades de movimento realizadas e sugeridas por cada uma, compor uma dança coletiva.
3° Momento: É chegada a hora de dançar muito e ainda permitir ao grupo reconstruir a dança sempre que desejar. Como a dança sugerida envolve papéis diversos, recomendamos que as crianças tenham a oportunidade de vivenciar os diferentes papéis, como também, possam compartilhar com outros o mesmo papel. Assim, a turma poderá ter várias rosas, bruxas, reis...
4° Momento: Por fim, o professor deverá propor ao grupo a representação gráfica da brincadeira “a linda rosa juvenil”. As crianças poderão desenhar os personagens da brincadeira e, em seguida, o grupo organizará um painel coletivo, representando a brincadeira de roda.
Flexibilização
Tocar as diferentes partes do corpo é muito importante para a criança com deficiência visual. Descreva os gestos feitos pelas outras crianças e, nas primeiras vezes, ajude a criança a imitar. Você também pode ampliar o tempo de realização das atividades propostas, permitindo que a criança toque nos colegas. O estímulo auditivo também é fundamental. Músicas, barulhos e comandos sonoros podem ajudar. Na atividade das caretas, você pode trabalhar com sons (todo mundo faz barulho de riso, todo mundo imita choro). Oferecer um espaço adequado para que esta criança também possa desenvolver a sua mobilidade é outra ação fundamental. Organize os cantos da creche de modo que o bebê possa explorar os espaços e localizar-se no ambiente, garantindo a sua progressiva autonomia.
Desenvolvimento
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.
Atividade 1
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?
Atividade 2
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.
Atividade 3
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.
Atividade 4
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas.
Atividade 5
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.
1ª
Atividade SE VOCÊ ESTÁ
CONTENTE Tocar as diferentes partes do corpo é muito importante para a criança com deficiência visual. Descreva os gestos feitos pelas outras crianças e, nas primeiras vezes, ajude a criança a imitar. Você também pode ampliar o tempo de realização das atividades propostas, permitindo que a criança toque nos colegas. O estímulo auditivo também é fundamental. Músicas, barulhos e comandos sonoros podem ajudar. Na atividade das caretas, você pode trabalhar com sons (todo mundo faz barulho de riso, todo mundo imita choro). Oferecer um espaço adequado para que esta criança também possa desenvolver a sua mobilidade é outra ação fundamental. Organize os cantos da creche de modo que o bebê possa explorar os espaços e localizar-se no ambiente, garantindo a sua progressiva autonomia.
Desenvolvimento
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação.
Atividade 1
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual?
Atividade 2
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas.
Atividade 3
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento.
Atividade 4
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas.
Atividade 5
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras.
Nessa atividade o(a) professor (a) integrará noções dos diferentes segmentos corporais.
Com os alunos dispostos em círculo o(a) professor (a) começará a cantar a música pedindo que os alunos reproduzam os movimentos solicitados pela música, ou seja, façam os gestos indicados na canção.
Se você está contente bata palma (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente bata palma.
Se você está contente bata o pé (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente bata o pé.
O (A) professor(a) encontrará contribuições nos links abaixo indicados.
Se você está contente dê risada há, há, há (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente dê risada há, há, há
Se você está contente grite “viva”. Viva! (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente grite “viva”. Viva! (Bis).
2ª Atividade DIREITA E ESQUERDA
Nessa atividade o(a) professor (a) integrará noções de lateralidade, com diferenciação de segmentos corporais e localização no espaço.
Com os alunos dispostos em círculo o(a) professor (a) começará a cantar a música pedindo que os alunos reproduzam os movimentos solicitados pala música, ou seja, façam os gestos indicados na canção.
Vamos caminhar
Perna Direita à frente
Perna Esquerda à frente
Perna Direita prá frente e prá traz
Perna Esquerda prá frente e prá traz
E não saímos do lugar
Agora vamos andar de lado prá direita e prá esquerda
Vamos virar de frente para o círculo
e colocamos a mão direita prá dentro
e agora a esquerda para fora.
Agora vamos trocar mão direita prá fora do círculo
e mão esquerda prá dentro do círculo.
Vamos parar no círculo encostando os pés com os dos amigos e o(a) professor(a) vai perguntar qual o nome do colega que está a sua direita ou a esquerda e o aluno deve responder.
Dica 1 – O (A) professor(a) deverá variar o ritmo da música poderá pedir aos alunos para que se desloquem de maneira rápida, média ou lenta.
Dica 2 – Outra variação a ser trabalhada é a noção de em cima ou embaixo.
3ª Atividade - DESCOBRINDO MEU CORPO
O (A) professor(a) colocará os alunos em círculo e pedirá a eles para que em conjunto reproduzam os gestos indicados na música.
Eu tenho dois ouvidos
Dois ouvidos para escutar
Eu tenho uma boca
Que sente o paladar
Com ela posso rir
Posso rir e até chorar
Eu tenho um narizinho
Que serve para cheirar
Eu tenho bons dentinhos
Que me ajudam a mastigar
Eu tenho dois pezinhos
Que me levam a caminhar
Eu tenho dois bracinhos
Para o colega abraçar.
Dica - O professor poderá sugerir que em nova passagem da música a indicação passe a ser feita no colega.
JOGOS MUSICAIS
FUTEMÚSICA
Atividade 2
Faça no quadro o desenho de um campo de futebol. Este desenho será a nossa 'partitura' musical.Campo de futebol - http://www.eb1-torre-carapinheira.rcts.pt/images/campo%20de%20futebol.JPG
Agora, proponha um jogo de improvisação musical a partir da dinâmica de uma partida de futebol. Com um pedaço de giz é possível riscar a quadra simulando a ação do jogo. Os alunos serão a torcida. Enquanto a bola está próxima ao centro de campo, a torcida produz sons fracos e conforme a 'bola' imaginária se aproxima de um dos gols, este som tende a aumentar. Então, podemos brincar desta forma e explorar o aspecto da dinâmica. Aos poucos, o campo ficará preenchido pelo traçado de giz, marcando toda a trajetória do jogo. Veja o que acontece quando a bola vai para fora ou quando acontece um gol. Estes sons são diferentes? Realize o jogo várias vezes e questione os alunos sobre estas diferenças de som. De que maneira os sons podem se diferenciar ainda mais? Convide os alunos a serem os 'jogadores' também e faça parte da torcida com o restante do grupo. Podem ser associados instrumentos e sons do corpo para uma maior gama de possibilidades timbrísticas. A rítmica também pode ser sugerida de acordo com o andamento da partida (movimentos rápidos ou lentos).
Atividade 3
Nesta última etapa, proponha uma composição musical utilizando o mesmo desenho como referência. A diferença, agora, é que todos os acontecimentos do jogo seriam previstos e intencionais, tendo em vista a sonoridade. Podem ser definidos:- times
- placar
- tempo de jogo
- função de cada espectador/jogador durante a partida
- seleção dos sons corporais e dos instrumentos a serem utilizados
- participação do juiz (apito)
Atividade 2 – A MÚSICA ESCOLHIDA
1º Momento: O (a) professor (a) deverá levar o quadro com os nomes das músicas para a roda e após ouvir as músicas escolher uma delas para criar uma coreografia. A música escolhida deverá ser cantada com as crianças mais de uma vez.
2º Momento: O (a) professor (a) deverá pedir que as crianças pensem em alguns movimentos que irão criar para elaborar a coreografia da música escolhida. Depois cada criança irá apresentar seu movimento para o grupo. Nesse momento o(a) professor(a) deverá se possível registrar esse momento com uma filmadora e depois exibir para que todos vejam os movimentos propostos.
Atividade 3 – CRIANDO UMA COREOGRAFIA
1º Momento: O(a) professor(a) deverá levar as crianças para um espaço amplo, colocar a música e pedir que as crianças escutem a música e caminhem explorando todo o espaço. Depois, ao sinal do professor deverão dar as mãos para o colega mais próximo, formando uma dupla, e continuar explorando o espaço. Novamente ao sinal do professor deverão dar as mãos a outra dupla, formando assim um quarteto. Assim o professor formará grupos, sem que nenhuma criança fique excluída, uma vez que o grupo não foi formado pelas próprias crianças, que as vezes deixam de lado os que não são muito aceitos pelo grupo. Oportunizando assim outros agrupamentos, possibilitando que as crianças interajam uma com as outras. Em seguida, o professor poderá pedir que cada quarteto elabore uma coreografia. Que deverão ser apresentadas no grande grupo.
2º Momento: O(a) professor(a) deverá levar para o grupo vários materiais como (balão, papel crepom em tiras, fitas etc ) e combinar com as crianças que ao ouvirem a música irão utilizar esses materiais para dançar. Antes de começar a dançar, o(a) professor(a) deverá distribuir com as crianças os balões para cada criança encha o seu. O (a) professor(a) deverá colocar a música e solicitar que as crianças fiquem atentas as coordenadas, como:
- Joga a bola para cima atentando ao ritmo da música, não deixe o balão cair no chão.
- Formem duplas, coloquem o balão na barriga pressionando um corpo, não deixem o balão cair,
- Agora coloquem o balão na testa, sem deixar cair,
- Coloquem nas costas, etc. .
Durante essa atividade de dança, o (a) professor (a) poderá trocar os materiais, após cada pausa, como entregar às tiras de papel crepom e/ou as fitas. Como na atividade anterior dar algumas coordenadas:
- Movimentem as fitas no plano alto (acima da cabeça)
- Movimentem no plano baixo (perto do chão)
- Girem o corpo e as fitas.
- Segure a fita do colega para dançarem juntos.
Atividade 4 – DANÇANDO UM RITMO MUSICAL
1º Momento: O(a) professor(a) deverá sentar com as crianças na roda e conversar sobre como será realizada a apresentação da coreografia. Qual o figurino que irão utilizar, quais os adereços que podem ser usados, e como deverá será o cenário para a apresentação.
2º Momento: O (a) professor (a) deverá fazer o ensaio da coreografia várias vezes no local da apresentação, chamando a atenção para os espaços cênicos, quais os movimentos que irão realizar, se é nível alto (acima da cabeça, ponta do pé), nível médio (ficar em pé) e nível baixo (abaixado, ajoelhado).
Obs: O(a) professor(a) deverá enviar um convite aos pais para assistirem a apresentação das crianças.
3º Momento: O(a) professor (a) deverá organizar o espaço para a apresentação da coreografia. Conversar com as crianças de como vão realizar a apresentação, o local de cada criança. Esse momento deve ser fotografado e filmado para uma avaliação do próprio grupo. As fotos poderão ficar expostas no mural da escola.
MUSICA: http://musicanaescolaportal.wordpress.com/sugestoes-de-aulas/
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