quinta-feira, 30 de maio de 2013

TEATROS

TEATRO SUS

Narrador: O médico e o anestesista chegam apresados para mais um dia de serviço, cumprimentam o enfermeiro com um alegre bom dia e começam a arrumar a mesa para a operação.(brigam pelo pano da mesa).
Eis que surgem os primeiros pacientes.( os pacientes entram gritando de dor), eles estão mal, eles estão péssimos, eles estão horríveis.
Irmã: (Empurra o irmão) ele sempre foi chato mesmo.
Doente: (cai no chão) ai, ai, ai, ai...
Médico:  Coloque eles na mesa.
Mãe e irmã: Tentam mais não conseguem.
Médicos e Anestesista: Esse não, é muito feio, vamos operar esse ele é mais bonitinho. , os médicos ajudam e colocam ele de barriga para baixo.
Narrador: Bela posição para uma operação hein?
Médico: Saiam todos daqui (apontando o dedo em direção a saída). Todos se retiram, até o doente.
Médico: Voltem todos.
Doente: Volta mancando e gritando de dor segurando uma bandeira do palmeiras gritando ai ai ai e deita na maca na posição correta.
Médico: Checa o coração.
Aparelho: Pi..Pi..Pi..Pi
Mãe: salve meu filho doutor, salve meu filho.
Médico e anestesista: pegam as bandeiras e cantam; Salve o Corintians, o campeão dos campeões.
Doente: levanta da mesa e balança a bandeira. Joga a bandeira e diz aviãozinho
Médico: Checa o coração
Aparelho: Pi.. pi..pi..pi
Médico: Checa as tripas:
Aparelho: pum. Pum. Pum
Anestesista: pega o papel higiênico e limpa a boca do aparelho.
Médico: precisamos operar.
Anestesista: entrega a tesoura para o médico 1.
Médico: eu não sou tesoureiro.
Anestesista: entrega uma faca para o médico 1.
Médico: Eu não sou açougueiro. Você opera.
Anestesista: corta a barriga de baixo para cima e faz barulho com a boca.
Médico; Você esqueceu da anestesia.
Anestesista: pega a anestesia e bate na cabeça do doente que desmaia.
Médico: pega a anestesia da mão do anestesista e bate na cabeça dele que desmaia, pega a faca larga ao lado do paciente, aplica a anestesia no paciente, pega a faca e afia na perna do paciente e  corta a barriga de cima para baixo.
Doente: Eu vou morrer aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Médico: Abre o peito do paciente e salta sangue para todos os lados. Começa a tirar as tripas do paciente. A mãe e a irmã gritam e desmaiam. O médico puxa as tripas até chegar no coração.
Narrador: Precisamos fazer das tripas coração para sermos atendidos com dignidade.



BRANCA DE NEVE

Personagens:
Branca de Neve(.............)
Os Sete anões (Dunga, Dengoso, Soneca, Zangado, Mestre, Atuem,Feliz)
Bruxa
Príncipe
A Bruxa chegou à casa dos sete anões e começa a chamar a atenção de Branca de Neve.
Bruxa: Maçãs, lindas maças, ajudem uma pobre velhinha comprando uma  linda maçã, deliciosa, apetitosa, cheirosa!
Narrador: Branca de Neve  foi até a janela atraída pelo perfume das maçãs.
Bruxa: Oh! Menina linda! Compre uma maçã para ajudar uma  pobre velhinha.
Branca de Neve: Não posso minha senhora, bem que eu gostaria, parece mesmo estar deliciosa, não posso abrir a porta há ninguém.
Bruxa: Ah! Não faz mal então, pegue uma pra você.
Branca de Neve: Pra mim? Porque me daria uma maçã?Eu não tenho dinheiro agora.
Bruxa: Não faz mal, você é uma menina tão linda, tão bondosa que merece.
Narrador: A Bruxa jogou uma maçã para a Branca de Neve que segurou com as duas mãos ansiosa para morder, bastaram apenas alguns segundos e Branca de Neve foi ao chão sem vida.
Bruxa: Há!Há!Há! Finalmente eu consegui. Há!Há!Há!
Narrador: Quando os anões voltaram do trabalho, encontraram Branca de Neve morta. Não queriam acreditar e inconformados:
Anão: Não podemos enterrar uma criatura tão linda. O que vamos fazer?
Narrador: E aos prantos pensaram, pensaram,... pensaram muito e resolveram colocá-la em um belo leito no jardim e cobri-­la com uma redoma de vidro.
Anão: Não, não vamos enterrar, não parece ta morta, continua tão linda, parece estar dormindo.
Narrador: um belo dia, um príncipe que não desistia de procurar uma princesa para se casar, passou em frente a casa dos sete anões e ficou muito assustado com o que viu.
Príncipe: Não acredito no que estou vendo. Uma moça tão bela! Será que está morta?
Narrador: Levantou a tampa de vidro, debruçou sobre a Branca de neve:
Príncipe: Como é linda!
Narrador: E deu um beijo tão apaixonado que Branca de Neve despertou do sono profundo que estava, e logo que abriu os olhos;
Branca de Neve: Meu príncipe encantado!!!!!
Príncipe: Case comigo! Venha morar no meu reino e lhe prometo te fazer feliz.
Narrador: Branca de Neve aceitou com um lindo sorriso, e os Sete Anões que chegavam do trabalho e assistiram toda a cena, festejaram com muita alegria a volta de Branca de Neve e todos muito felizes comemoraram.


A FESTA NO CÉU
NARRADOR:
Decidiram fazer uma festa no céu.
A tartaruga ficou sabendo da festa, mas não sabia como iria. Ela então pediu ao Urubu:
Tartaruga:
-- Me leve à festa no céu, seu Urubu. Eu não sei voar e você bem que poderia me levar.
URUBU:
--Não me amole! A festa não é para você!
NARRADOR:
A tartaruga saiu triste seguindo o seu caminho.
De repente, ele teve uma idéia:
Tartaruga:
--Ah! Já sei como irei à festa! Quando o Urubu dormir, eu irei bem devagarzinho e me escondo dentro do violão dele.
NARRADOR:
E assim, a tartaruga esperou o Urubu dormir e escondeu-se dentro do violão. O Urubu acordou assustado, olhou as horas e disse:
Tartaruga:
--Xiii.......já está passando da hora, estou atrasado para a festa no céu!
NARRADOR:
Ele saiu voando bem depressa com seu violão pendurado nas costas e não notou a tartaruga bem escondidinha.
Pelo caminho, o Urubu encontrou também vários pássaros voando em direção ao céu.
Quando o Urubu chegou ao céu, ele ficou maravilhado.
Estava todo enfeitado com estrelas de várias cores, que piscavam sem parar.
Os anjos cantavam músicas animadas e todos dançavam.
Havia doces e salgadinhos de todas as qualidades.
O Urubu deixou o violão encostado num canto e foi dançar.
A tartaruga aproveitou e saiu de dentro do violão.
A tartaruga então começou a comer tudo que via pela frente e dançou a noite inteira.
O Urubu viu a tartaruga e ficou desconfiado.
URUBU:
--Como você chegou aqui Dona tartaruga?Você não sabe voar!
Tartaruga:
--Ora, Seu Urubu, isso é segredo. Eu dei um jeitinho e aqui estou.
NARRADOR:
Quando a festa estava quase no fim, a tartaruga mais que depressa se escondeu dentro do violão.
O Urubu despediu-se de todos, pôs o violão nas costas e voou em direção a Terra.
Mas ele achou o violão muito pesado. Era porque a tartaruga comeu muito durante a festa.
Desconfiado, o Urubu olhou dentro do violão.
E quem estava lá dentro? Era a tartaruga todo encolhidinho.
URUBU:
--Ah! Peguei você, tartaruga mentirosa! Agora você vai aprender!
NARRADOR:
E o Urubu virou o violão e a tartaruga veio caindo lá do céu.
A tartaruga caiu em cima de uma pedra e ficou toda quebrada.
Os anjinhos com pena dela e juntaram todos os pedaços.
E é por isso que até nos dias de hoje as tartarugas têm o casco todo recortadinho.
E ele aprendeu a lição. A gente não deve ir onde não é chamado.






MÚSICA NA EDUCAÇÃO
A música no contexto da educação infantil vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos, alguns dos quais alheios às questões próprias dessa linguagem. Tem sido, em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos: lavar as mãos antes do lanche, escovar os dentes, respeitar o farol etc.; a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo simbolizados no dia da árvore, dia do soldado, dia das mães etc.; a memorização de conteúdos relativos a números, letras do alfabeto, cores etc., traduzidos em canções. Constata-se uma defasagem entre o trabalho realizado na área de Música e nas demais áreas do conhecimento, evidenciada pela realização de atividades de reprodução e imitação em detrimento de atividades voltadas à criação e à elaboração musical. A música está presente em diversas situações da vida humana. Nesses contextos, as crianças entram em contato com a cultura musical desde muito cedo e assim começam a aprender suas tradições musicais.
Compreende-se a música como linguagem e forma de conhecimento.
Exemplos: “Eu com as quatro”, “No velho Oeste”, “Fui à China” etc.
A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhecimento, além de poderoso meio de integração social.

A CRIANÇA E A MÚSICA
O ambiente sonoro, assim como a presença da música em diferentes e variadas situações do cotidiano fazem com que os bebês e crianças iniciem seu processo de musicalização de forma intuitiva. Do primeiro ao terceiro ano de vida, os bebês ampliam os modos de expressão musical pelas conquistas vocais e corporais. A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música às demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam situações sonoras diversas, conferindo “personalidade” e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e à sua produção musical.
Os conteúdos podem ser tratados em contextos que incluem a reflexão sobre aspectos referentes aos elementos da linguagem musical.
A presença do silêncio como elemento complementar ao som é essencial à organização musical. Ouvir e classificar os sons quanto à altura, valendo-se das vozes dos animais, dos objetos e máquinas, dos instrumentos musicais, comparando, estabelecendo relações e, principalmente, lidando com essas informações em contextos de realizações musicais pode acrescentar, enriquecer e transformar a experiência musical das crianças. A simples discriminação auditiva de sons graves ou agudos, curtos ou longos, fracos ou fortes, em situações descontextualizadas do ponto de vista musical, pouco acrescenta à experiência das crianças. Em princípio, todos os instrumentos musicais podem ser utilizados no trabalho com a criança pequena, procurando valorizar aqueles presentes nas diferentes regiões, assim como aqueles construídos pelas crianças.
jogos de improvisação, instrumentos confccionados pelas crianças, Deve-se promover o crescimento e a transformação do trabalho a partir do que as crianças podem realizar com os instrumentos. Os jogos de improvisação podem, também, ser realizados com materiais variados, como os instrumentos confeccionados pelas crianças, os materiais disponíveis que produzem sons, os sons do corpo, a voz etc. O professor poderá aproveitar situações de interesse do grupo, transformando-as em improvisações musicais. Poderá, por exemplo, explorar os timbres de elementos ligados a um projeto sobre o fundo do mar (a água do mar em seus diferentes momentos, os diversos peixes, as baleias, os tubarões, as tartarugas etc.), lidando com a questão da organização do material sonoro no tempo e no espaço e permitindo que as crianças se aproximem do conceito da forma (a estrutura que resulta do modo de organizar os materiais sonoros).
Deverão ser propostos, também, jogos de improvisação que estimulem a memória auditiva e musical, assim como a percepção da direção do som no espaço.
O professor deve observar o que e como cantam as crianças, tentando aproximar-se, ao máximo, de sua intenção musical. Neste caso, após a fase de definição dos materiais, a interpretação do trabalho poderá guiar-se pelas imagens do livro, que funcionará como uma partitura musical. Os contos de fadas, a produção literária infantil, assim como as criações do grupo são ótimos materiais para o desenvolvimento dessa atividade que poderá utilizar-se de sons vocais, corporais, produzidos por objetos do ambiente, brinquedos sonoros e instrumentos musicais.
A criança e a música – 0 a 3 anos
Os bebês ampliam os modos de expresão musical pelas conquista vocais e corporais. Podem articular e entoar um maior número de sons, inclusive os da língua materna, reproduzindo letras simples, refrões, onomatopéias etc. explorando gestos sonoros, como bater palmas, pernas, pés, especialmente depois de conquistada a marcha, a capacidade de correr, pular e movientar-se acompanhando com a música.
A expressão musical das crianças nessa fase é caracterizada pela ênfase nos aspectos intuitivo e afetivo e pela exploração (sensório-motora) dos materiais sonoros. As crianças integram a música as demais brincadeiras e jogos: cantam enquanto brincam, acompanham com sons os movimentos de seus carrinhos, dançam e dramatizam as situações sonoras diversas conferindo “personalidade”e significados simbólicos aos objetos sonoros ou instrumentos musicais e a sua produção musical.
Objetivos:
O trabalho com a Música deve se organizar de forma a que as crianças desenvolvam as seguintes capacidades:
  • Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções musicais;
  • Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir canções musicais.
O fazer musical:
  • Exploração, expressão e produção do silêncio e de sons com a voz, o entorno e materiais sonoros diversos.
  • Interpretação de música e canções diversas.
  • Participação em brincadeiras e jogos cantados e rítmicos.
Orientações Didáticas:
No primeiro ano de vida, a prática musical poderá ocorrer por meio de atividades lúdicas. O professor estará contribuindo para o desenvolvimento da percepção e atenção dos bebês quando canta para eles; produz sons vocais diversos por meio da imitação de vozes de animais, ruídos etc ou sons corporais, como palmas batidas nas pernas, pés, etc., embala-os e dança com eles. As canções de ninar tradicionais, os brinquedos cantados e rítmicos, as rodas e cirandas, os jogos com movimentos, as brincadeiras com palmas e gestos sonoros corporais.
Resumindo
Os primeiros anos de aprendizagem são propícios para que a criança comece a entender o que é a linguagem musical, aprenda a ouvir sons e a reconhecer diferenças entre eles. “Todo o trabalho a ser desenvolvido na educação infantil deve buscar a brincadeira musical, aproveitando que existe uma identificação natural da criança com a música. A atividade deve estar muito ligada à descoberta e à criatividade”.
(Teca Alencar de Brito, diretora da Escola Oficina de Música e colaboradora do MEC na elaboração dos Referenciais Curriculares de Iniciação Musical)
Brincando, as crianças estarão exercitando as habilidades que serão exigidas durante os anos seguintes.
Apreciação musical:
- Com histórias, fantoches, dramatizações, cativar a criança para que comece a freqüentar a aula de música perdendo o medo do novo,
- Usar o carnaval para desenvolver o tema e participar de um baile carnavalesco,
- Introduzir um instrumento musical do carnaval, como o tambor, por exemplo,
- Utilização da flauta para audições instrumentais,
- Socializar através da música,
- Contacto inicial com instrumentos de percussão, utilizando-os também como objetos sonoros para emitir respostas musicais, a partir de estímulos dados pelo professor,
- Exploração de alguns instrumentos de pequena percussão como, guizos, chocalhos, caxixis, castanholas, tambores, livremente e mais tarde orientados pelo professor,
- Escutar músicas,
- Intervenções feitas com os instrumentos nas músicas já escutadas anteriormente,
- Introduzir instrumentos nas canções (clavas, tambor, etc.)
Desenvolver a coordenação motora:
- Exploração do corpo,
- Percepção das partes do corpo separadamente,
- Vivenciar os movimentos corporais através da música
- Exploração do movimento corporal
Desenvolver a memória musical:
- Linguagem oral e vocabulário,
- Cantar canções curtas e de fácil memorização com temas sobre o corpo, como: bater palmas, bater pés, gestos com os dedos, tornozelos, etc.,
- Desenvolver a percepção auditiva,
- Capacidade de se concentrar,
- Capacidade de imitar,
- Escutar várias gravações das músicas cantadas,
Exploração da música e da cultura popular:
- Divulgar nossa cultura, conhecer canções e brincadeiras populares,
- Folclore,
- Brincos,
- Cantigas de ninar,
Diferenciação de sons:
- Sons: agudos e graves,
Perceber os sons grossos e finos.
Crianças de quatro a seis anos
Escuta de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da produção musical brasileira e de outros povos e países.
Orientações didáticas
Nessa faixa etária, o trabalho com a audição poderá ser mais detalhado, acompanhando a ampliação da capacidade de atenção e concentração das crianças. As canções infantis veiculadas pela mídia, produzidas pela indústria cultural, pouco enriquecem o conhecimento das crianças. As crianças podem perceber, sentir e ouvir, deixando-se guiar pela sensibilidade, pela imaginação e pela sensação que a música lhes sugere e comunica. A produção musical de cada região do país é muito rica, de modo que se pode encontrar vasto material para o desenvolvimento do trabalho com as crianças. O contato das crianças com produções musicais diversas deve, também, prepará-las para compreender a linguagem musical como forma de expressão individual e coletiva e como maneira de interpretar o mundo.
Resumindo
O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil do MEC recomenda a Iniciação Musical na pré-escola e dá ênfase à escolha do repertório, uma das chances que o professor tem de ampliar a visão (e a audição) de mundo do aluno. A música deve ser de boa qualidade, variando desde MPB, músicas folclóricas, cantigas de roda, regionais, até eruditas.
Trabalhar com música na educação infantil melhora a sensibilidade, o raciocínio lógico e a expressão corporal.
A música é a linguagem que organiza som e silêncio. A criança vai tomar consciência da linguagem musical se conseguir ouvir e diferenciar sons, ritmos e alturas, saber que um som pode ser grave ou agudo, curto ou longo, forte ou suave.
Apreciação musical:
- Instrumentar as músicas e as atividades realizadas no período,
- Os instrumentos musicais que:
  • Mais gostam e que menos gostam,
  • Sua utilidade,
- Como e porque construir um instrumento musical,
- O aproveitamento de sucata para isso e sua importância ecológica nesse fazer,
- Perceber e descobrir a importância dos instrumentos musicais para a música,
- Desenvolver o respeito pela natureza através da música,
- Propiciar ambiente e material para criação de alguns instrumentos musicais de fácil execução,
- Favorecer o trabalho em grupo,
- Montar arranjos musicais com os instrumentos construídos.
Desenvolver a coordenação motora:
- Usar todas as aulas do período para desenvolver atividades que proponham movimentar o corpo sob vários ritmos e canções,
- Desenvolver a coordenação motora fina,
- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música,
- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação para:
  • Desinibir,
  • Socializar,
- Poder se expressar espontaneamente combinando movimento e música,
- Improvisar movimentos/ maior desenvoltura na ação,
- Produzir sons com as partes do corpo separadamente, organizando-as numa percussão corporal,
- Descobrir, experimentar, reconhecer e inventar sons com o corpo,
- Movimentos rítmicos,
- Facilitar a ampliação dos movimentos conhecidos,
- Ampliar o respeito pelo outro,
- Introduzir a reflexão musical (analisando, criticando, discutindo em grupo as danças e coreografias montadas).
Desenvolver a memória musical:
- Desenvolver a expressão verbal (versos na roda),
- Escutar a si e ao outro,
- Respeitar o outro quando escolhido,
- Respeitar a sequência da brincadeira,
- Desenvolver o pensamento lógico,
- Desenvolver concentração,
- Desenvolver atenção,
Exploração da música e da cultura popular:
- As comemorações servem de apoio para o desenvolvimento musical,
- Coletar músicas carnavalescas com as crianças:
  • O que é carnaval?
  • De onde vêm as fantasias, as máscaras,
  • Ampliar a marcação do ritmo e pulso,
  • Trabalhar pulso da marchinha carnavalesca,
  • Relembrar os instrumentos do carnaval introduzindo outros novos, exemplo: a-gô-gô,
  • Baile carnavalesco,
- Resgatar histórias, cantigas, canções e brincadeiras que foram ensinadas por nossas mães, avós, babás e que estão esquecidas,
- Brincadeiras de roda,
- Conversar sobre o folclore e a cultura popular brasileira,
- Escolher um outro país para cantar canções folclóricas de lá,
- Incentivar e desenvolver as brincadeiras de roda usando cantigas folclóricas,
- Pesquisar sobre a origem dos instrumentos.
Diferenciação de sons:
- Progredir no controle da voz ampliando sua expressão verbal,
- Conhecimento das qualidades do som, altura do som agudo e grave,
- Perceber timbres, representando os movimentos, agrupando e organizando,
- Perceber a diferença entre agudos e graves, desenvolver a linguagem oral através da música,
- Atividades que incentivem as crianças a imitar ruídos (telefone, pingo d’água, unha de gato riscando e arranhando),
- Explorar o som da própria voz (gritando, chorando, sussurrando, murmurando),
- Formar grupos dos sons,
- Introduzir o silêncio,
- Trabalhar o timbre,

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O PROFESSOR
Para as crianças nesta faixa etária, os conteúdos relacionados ao fazer musical deverão ser trabalhados em situações lúdicas, fazendo parte do contexto global das atividades.
A escuta é uma das ações fundamentais para a construção do conhecimento referente à música. O professor deve procurar ouvir o que dizem e cantam as crianças, a “paisagem sonora” de seu meio ambiente e a diversidade musical existente: o que é transmitido por rádio e TV, as músicas de propaganda, as trilhas sonoras dos filmes, a música do folclore, a música erudita, a música popular, a música de outros povos e culturas.
As marcas e lembranças da infância, os jogos, brinquedos e canções significativas da vida do professor, assim como o repertório musical das famílias, vizinhos e amigos das crianças, podem integrar o trabalho com música.
É importante desenvolver nas crianças atitudes de respeito e cuidado com os materiais musicais, de valorização da voz humana e do corpo como materiais expressivos.
Organização do tempo
Cantar e ouvir músicas podem ocorrer com frequência e de forma permanente nas instituições. Podem ser, também, realizados projetos que integrem vários conhecimentos ligados à produção musical. A construção de instrumentos, por exemplo, pode se constituir em um projeto por meio do qual as crianças poderão:
  • explorar materiais adequados à confecção;
  • desenvolver recursos técnicos para a confecção do instrumento;
  • informar-se sobre a origem e história do instrumento musical em questão;
  • vivenciar e entender questões relativas a acústica e produção do som;
  • fazer música, por meio da improvisação ou composição, no momento em que os instrumentos criados estiverem prontos.
Jogos e brincadeiras
A música, na educação infantil mantém forte ligação com o brincar. Em todas as culturas as crianças brincam com a música. Os jogos e brinquedos musicais da cultura infantil incluem os acalantos (cantigas de ninar); as parlendas (os brincos, as mnemônicas e as parlendas propriamente ditas); as rondas (canções de roda); as adivinhas; os contos; os romances etc.
Os acalantos e os chamados brincos são as formas de brincar musical característicos da primeira fase da vida da criança. Os jogos sonoro-musicais possibilitam a vivência de questões relacionadas ao som (e suas características), ao silêncio e à música.
Jogos de escuta dos sons do ambiente, de brinquedos, de objetos ou instrumentos musicais; jogos de imitação de sons vocais, gestos e sons corporais; jogos de adivinhação nos quais é necessário reconhecer um trecho de canção, de música conhecida, de timbres de instrumentos etc.; jogos de direção sonora para percepção da direção de uma fonte sonora; e jogos de memória, de improvisação etc. são algumas sugestões que garantem às crianças os benefícios e alegrias que a atividade lúdica proporciona e que, ao mesmo tempo, desenvolvem habilidades, atitudes e conceitos referentes à linguagem musical.
Organização do espaço
O espaço no qual ocorrerão as atividades de música deve ser dotado de mobiliário que possa ser disposto e reorganizado em função das atividades a serem desenvolvidas.
As fontes sonoras
O trabalho com a música deve reunir toda e qualquer fonte sonora: brinquedos, objetos do cotidiano e instrumentos musicais de boa qualidade. Pode-se confeccionar diversos materiais sonoros com as crianças, bem como introduzir brinquedos sonoros populares, instrumentos étnicos etc. O trabalho musical a ser desenvolvido nas instituições de educação infantil pode ampliar meios e recursos pela inclusão de materiais simples aproveitados do dia-a-dia ou presentes na cultura da criança.
Os brinquedos sonoros e os instrumentos de efeito sonoro são materiais bastante adequados ao trabalho com bebês e crianças pequenas. Os vários tipos, como bongôs, surdos, caixas, pandeiros, tamborins etc., estão muito presentes na música brasileira. Ao experimentar tocar instrumentos como violão, cavaquinho, violino etc., as crianças poderão explorar o aspecto motor, experimentando diferentes gestos e observando os sons resultantes.
É aconselhável que se possa contar com um aparelho de som para ouvir música e, também, para gravar e reproduzir a produção musical das crianças.
Diferentes tipos de sons (curtos, longos, em movimento, repetidos, muito fortes, muito suaves, graves, agudos etc.) podem ser traduzidos corporalmente.
Sequência de exercícios de 4 a 6 anos
Mostram que o som pode ser grave ou agudo, forte ou fraco, rápido ou lento. E dá o primeiro passo rumo à escrita musical.
Quando se pede para a criança de quatro a seis anos desmontar as teclas do xilofone e remontá-las por ordem de tamanho, ela descobrirá que peças de tamanhos diferentes emitem sons variados. Provavelmente a diferença entre eles será tratada como o som “grosso” e o som “fino”. Explique a ela que o “grosso” chama-se grave e o “fino”, agudo.
Preencha três latas de refrigerante iguais, uma com pedras, outra com feijão e outra com arroz. Peça para seus alunos identificarem qual som é mais grave, qual é mais agudo e qual fica na faixa média. Aqui há uma evolução na aprendizagem iniciada com a seriação das notas no xilofone, pois, apesar das latas terem a mesma forma e tamanho, emitem sons diferentes.
Peça para a turma colocar a lata com o som mais grave debaixo da mesa, a com o som médio sobre a mesa e a que for mais aguda em cima da cadeira. Em seguida, usando bolinhas de fita crepe, associe cada linha na lousa ao som de uma lata, colocando o som mais grave na linha de baixo, o médio na linha do meio e o agudo na linha alta. Desta forma, eles estarão dando o primeiro passo para entender o que é registro sonoro: a passagem do som para sua forma escrita.
Use as latinhas para trabalhar outros conceitos importantes na música. Sacudindo uma delas de maneira forte ou fraca, você mostra a diferença de intensidade do som; agitando rápida ou vagarosamente, trabalha-se a noção do andamento. Crianças nesta idade costumam confundir os dois conceitos e uma pulsação rápida tende a ser compreendida como forte. Mostre a eles como um som pode ser fraco (na intensidade) e rápido (no andamento) ou forte e lento. Latinhas na mão, será a vez deles testarem.
Observação, registro e avaliação formativa
A avaliação na área de música deve ser contínua, levando em consideração os processos vivenciados pelas crianças, resultado de um trabalho intencional do professor. Deve basear-se na observação cuidadosa do professor. Por meio da voz, do corpo, de instrumentos musicais e objetos sonoros deverão interpretar, improvisar e compor, interessadas, também, pela escuta de diferentes gêneros e estilos musicais e pela confecção de materiais sonoros.
Uma maneira interessante de propiciar a auto-avaliação das crianças nessa faixa etária é o uso da gravação de suas produções. Ouvindo, as crianças podem perceber detalhes: se cantaram gritando ou não; se o volume dos instrumentos ou objetos sonoros estava adequado; se a história sonorizada ficou interessante; se os sons utilizados aproximaram-se do real etc.
Sugestões de obras musicais e discografia
A ARCA DE NOÉ. Discos Marcus Pereira, 1978.
ACERVO FUNARTE, MÚSICA BRASILEIRA. Antonio José Madureira, Selo Eldorado, 1987.
BAILE DO MENINO DEUS. Cantos dos índios Bororo.
CANÇÕES DE BRINCAR. • CANTO DO POVO DAQUI. Teca-Oficina de Música, SP, 1996.
CARRANCAS. Canções.
TV Cultura/SESI, Velas, 1995.
COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO NORTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO NORDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO CENTRO-OESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO SUDESTE. • COLEÇÃO MÚSICA POPULAR DO SUL. Canções.
Cantos da Tradição Xavante,
Quilombo Música, 1994.
FOR CHILDREN. TODOS OS SONS. • MÚSICA NA ESCOLA. • MÚSICA PARA BEBÊS. Movieplay Brasil, 1994.
NA PANCADA DO GANZÁ. • O CARNAVAL DOS ANIMAIS. • VILLA-LOBOS ÀS CRIANÇAS. • VILLA-LOBOS DAS CRIANÇAS. Espetáculo musical de cantigas infantis,
Estúdio Eldorado, 1987.
VILLA-LOBOS PARA CRIANÇAS.

BIBLIOGRAFIA
BEAUMONT, Maria Teresa de e FONSECA, Selva Guimarães. O ENSINO DE MÚSICA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: saberes e práticas escolares. GT: Ensino Fundamental/nº13- 26a Anped.
BELLOCHIO, Claúdia Ribeiro. A Educação Musical no Ensino Fundamental: Refletindo e discutindo práticas nas séries iniciais. UFSM, 23ª Anped, GT Currículo.
BRITO, Teca Alencar. A música na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2003.
DOHME, Vânia. Atividades lúdicas na educação: o caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Petrópolis: Vozes, 2004.
Mais que passatempos, as brincadeiras de roda desenvolvem a expressão oral, a audição e o ritmo dos pequenos. Enquanto rodam no pátio, cantando as divertidas canções, eles ainda se exercitam, trabalhando o equilíbrio e a coordenação motora. Vale um lembrete: é importante que os alunos conheçam a coreografia tradicional das cirandas como forma de preservar nossa cultura. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos. Assim, você mantém o interesse da garotada em alta. Mas incentive as adaptações e a criação de movimentos. Assim, você mantém o interesse da garotada em alta.

A BARATA 
Que bicho! Só conta mentira e nem liga se ninguém acredita 

MÚSICA 
A barata diz que tem 
Sete saias de filó. 
É mentira da barata, 
Ela tem é uma só. 

(bis) 
Ah! Ah! Ah! 
Oh! Oh! Oh! 
Ela tem é uma só! 

A barata diz que tem 
Uma cama de marfim. 
É mentira da barata, 
Ela tem é de capim. 

(bis) 
Ah! Ah! Ah! 
Oh! Oh! Oh! 
Ela tem é de capim! 

A barata diz que tem 
Um sapato de fivela. 
É mentira da barata, 
O sapato é da mãe dela. 

(bis) 
Ah! Ah! Ah! 
Oh! Oh! Oh! 
O sapato é da mãe dela! 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre. 
COMO BRINCAR As crianças cantam e, de mãos dadas, vão rodando ao ritmo da canção. Quando chegam no verso "Ah! Ah! Ah! / Oh! Oh! Oh!", elas se soltam, param de rodar e fingem dar risadas. Depois, você pode estimular a garotada a criar outras coreografias para essa canção.

A CANOA VIROU 
Esta roda é diferente: tem gente de frente e de costas. O desafio é não perder o passo

MÚSICA 
A canoa virou, 
Por deixá-la virar, 
Foi por causa do Pedrinho, 
Que não soube remar. 

Se eu fosse um peixinho 
E soubesse nadar, 
Tirava o Pedrinho 
Do fundo do mar. 

PARTICIPANTES No mínimo dois.
ORGANIZAÇÃO Em roda.
COMO BRINCAR As crianças giram cantando somente a primeira parte da música até 
o verso "Que não soube remar". Elas trocam "Pedrinho" pelo nome de um colega. 
O escolhido se solta, vira-se de costas para o centro da roda e dá as mãos novamente 
para os vizinhos. A cantoria recomeça e o grupo vai elegendo um a um os companheiros 
até que todos tenham sido chamados e estejam de costas. Ainda girando, eles começam 
a cantar a segunda parte da canção, chamando novamente os colegas, um a um. 
O escolhido se solta dos amigos e volta à posição original. A brincadeira termina 
quando todos estiverem novamente de frente para o centro da roda.

A CARROCINHA 
Nessa brincadeira, a criançada gira pra lá e pra cá e até pula com uma perna só

MÚSICA 
(bis) 
A carrocinha pegou 
Três cachorros de uma vez. 

(bis) 
Tralalá, 
Que gente é esta. 
Tralalá, 
Que gente má!

PARTICIPANTES No mínimo seis.
ORGANIZAÇÃO Duas rodas. A menor dentro da maior. 
COMO BRINCAR As duas rodas giram em sentidos opostos cantando a música. Quando 
chegam em "Que gente é esta", cada um dos que estão na roda menor escolhe um colega da maior e, de braços dados, as duplas rodopiam. Depois, as crianças escolhidas trocam de lugar com as que estavam na roda menor. Há outra opção. Ao chegar ao verso "Que gente é esta", todos soltam as mãos: os da roda maior batem palmas e os da menor, com as mãos na cintura e virados de frente para os seus companheiros, saltam ora com um pé, ora com outro.

A GALINHA DO VIZINHO 
Ela é um espanto: bota ovo amarelo! Com ela, a turminha vai aprender a contar 

MÚSICA 
A galinha do vizinho 
Bota ovo amarelinho. 
Bota um, bota dois, bota três, 
Bota quatro, bota cinco, bota seis, 
Bota sete, bota oito, bota nove, 
Bota dez! 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças cantam a música e ao chegar ao número dez dão um pulo e se agacham.

A LINDA ROSA 
A cantiga tem princesa, rei e, claro, uma bruxa má 

MÚSICA 
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil, 
A linda Rosa juvenil, juvenil. 
Vivia alegre no seu lar, no seu lar, no seu lar, 
Vivia alegre no seu lar, no seu lar. 
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má, 
Mas uma feiticeira má, muito má 
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim, 
Adormeceu a Rosa assim, bem assim. 
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais, 
Não há de acordar jamais, nunca mais. 

O tempo passou a correr, a correr, a correr, 
O tempo passou a correr, a correr. 
E o mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor, 
E o mato cresceu ao redor, ao redor. 
Um dia veio um belo rei, belo rei, belo rei, 
Um dia veio um belo rei, belo rei 
Que despertou a Rosa assim, 
bem assim, bem assim, 
Que despertou a Rosa assim, bem assim. 

PARTICIPANTES No mínimo seis. 
ORGANIZAÇÃO Três crianças representam a Rosa, o rei e a feiticeira. As demais se organizam em roda, com a Rosa no centro. 
COMO BRINCAR As crianças cantam a cantiga em roda representando alguns trechos. Quando chegam ao verso "Adormeceu a Rosa assim...", a feiticeira entra no círculo e joga um feitiço na Rosa, que "dorme" deitando no chão. Ao cantar "E o mato cresceu ao redor...", as que estão na roda mostram o mato crescido esticando os bracinhos sobre a Rosa. No final, a Rosa e o rei saltam ou fazem um corrupio mostrando o quanto estão felizes.

A MÃO DIREITA 
A ciranda termina com um abraço no amigo. Quem ganha o carinho vai para o centro 

MÚSICA 
A mão direita tem uma roseira, 
A mão direita tem uma roseira, 
Que dá flor na primavera, 
Que dá flor na primavera. 

Entrai na roda, ó, linda roseira! 
Entrai na roda, ó, linda roseira! 
Abraçai a mais faceira, 
Abraçai a mais faceira. 

A mais faceira eu não abraço, 
A mais faceira eu não abraço, 
Abraço a boa companheira, 
Abraço a boa companheira. 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda, com um do lado de fora. 
COMO BRINCAR Enquanto a roda gira, quem está do lado de fora segura o braço direito de um colega acompanhando o sentido da roda. No verso "Entrai na roda, ó, linda roseira!", a criança que estava fora vai para o centro do círculo. A última quadrinha é cantada só por ela, que escolhe um colega para abraçar, como diz a letra. O eleito será o seu substituto.

AI, EU ENTREI NA RODA 
Não é preciso saber dançar para entrar nessa roda que abre e fecha 

MÚSICA 
(estribilho) 
Ai, eu entrei na roda 
Para ver como se dança, 
Eu entrei na "rodadança", 
Mas não sei dançar. 
Sete e sete são quatorze, 
Com mais sete, vinte e um, 
Tenho sete namorados, 
Só posso casar com um. 

Todo mundo se admira 
Da macaca fazer renda, 
Eu já vi uma perua 
Ser caixeira de uma venda. 
Lá vai uma, lá vão duas, 
Lá vão três pela terceira, 
Lá se vai o meu amor, 
De vapor pra cachoeira. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR Na hora do estribilho, as crianças param e dão alguns passos em direção ao centro. Em seguida, voltam, de costas, à posição inicial e recomeçam a girar.

ATIREI O PAU NO GATO 
Os pequenos giram e cantam, mas o que mais eles gostam é de imitar o berro do gato 

MÚSICA 
Atirei o pau no gato-to, 
Mas o gato-to não mor reu-reu-reu. 
Dona Chica-ca admirou-se-se 
Do berro, do berro que o gato deu: 
Miau! 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças cantam e rodam. No final, agacham e gritam "miau!"

CACHORRINHO ESTÁ LATINDO 
Quem está no centro da roda pula num pé só. O resto bate palmas, desenvolvendo o ritmo 

MÚSICA 
Cachorrinho está latindo 
Lá no fundo do quintal. 
Cala a boca, cachorrinho, 
Deixa o meu benzinho entrar. 

Ô esquindô lê, lê! 
Ô esquindô lê, lê, lá, lá! 
Ô esquindô lê, lê! 
Não sou eu que caio lá! 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro. 
COMO BRINCAR A turma gira e canta. No verso "Ô esquindô lê, lê!", as crianças batem palmas. A do centro escolhe um colega. Os dois cantam essa parte pulando ora com um pé, ora com outro. A criança do centro cede o seu lugar para a escolhida da roda e todos recomeçam.

CARANGUEJO 
Será que caranguejo é peixe? Aqui não importa 

MÚSICA 
Caranguejo não é peixe, 
Caranguejo peixe é. 
Caranguejo só é peixe 
Na enchente da maré. 

Ora, palma, palma, palma! 
Ora, pé, pé, pé! 
Ora, roda, roda, roda, 
Caranguejo peixe é! 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças giram e, no verso "Ora, palma, palma, palma!", todas batem palmas; em "Ora, pé, pé, pé!", batem os pés no chão; e ao cantar "Ora, roda, roda, roda", giram de mãos dadas até o fim da música. No último verso, "Caranguejo peixe é!", elas agacham. 

CARNEIRINHO, CARNEIRÃO 
O rei manda e os "súditos" obedecem: ajoelham, levantam e sentam 

MÚSICA 
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, 
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão, 
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor, 
Para todos se ajoelhar. 
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, 
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão, 
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor, 
Para todos se levantar. 

Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, 
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão, 
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor, 
Para todos se sentar. 
Carneirinho, carneirão-neirão-neirão, 
Olhai pro céu, olhai pro chão, pro chão, pro chão, 
Manda o Rei, Nosso Senhor, Senhor, Senhor, 
Para todos se levantar. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda ou livre. 
COMO BRINCAR O grupo canta, roda e faz o que diz a letra: ajoelha, levanta e senta. 

CIRANDA, CIRANDINHA 
A meninada recita um verso no fim da música. Quem conhece as quadrinhas mais bonitas? 
MÚSICA 
Ciranda, cirandinha, 
Vamos todos cirandar. 
Vamos dar a meia-volta, 
Volta e meia v amos dar. 

O anel que tu me deste 
Era vidro e se quebrou. 
O amor que tu me tinhas 
Era pouco e se acabou 

Por isso, dona Ana, 
Entre dentro dessa roda, 
Diga um verso bem bonito, 
Diga adeus e vá-se embora. 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam. No verso "Por isso, dona Ana", elas colocam o nome de um colega, que entra na roda e, assim que termina a canção, recita um verso.

DE ABÓBORA FAZ MELÃO 
O doce pode ser de qualquer sabor, mas é preciso mexê-lo direitinho 

MÚSICA 
(bis) 
De abóbora faz melão, 
De melão faz melancia. 
(bis) 
Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá, 
Faz doce de maracujá. 

(bis) 
Quem quiser aprender a dançar 
Vai à casa de seu Juquinha. 
(bis) 
Ele pula, ele roda, 
Ele faz requebradinho. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR No verso "Faz doce, sinhá, faz doce, sinhá", as crianças imitam uma pessoa mexendo com uma colher em uma panela. Depois, dão as mãos e voltam a girar até o verso "Ele pula, ele roda". Nesse momento, elas fazem o que a letra da música manda: pulam, giram no próprio lugar e requebram com as mãos na cintura. 

ESCRAVOS DE JÓ 
Atenção, muita atenção para não errar os movimentos 

MÚSICA 
Escravos de Jó 
Jogavam o caxangá: 
Tira, põe, 
Deixa ficar! 

MATERIAL Uma pedrinha para cada criança ou qualquer outro objeto pequeno. 
PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em círculo, sentados no chão. 
COMO BRINCAR Cada um coloca uma pedrinha à sua frente. Enquanto canta, a criança pega a sua pedra e coloca na frente do colega, sentado à sua direita. Nos versos "Tira, põe / Deixa ficar!", todas tiram a pedrinha da frente do colega, colocam na sua frente e a deixam ali por alguns segundos. Quando cantam "Guerreiros com guerreiros", as crianças retomam os movimentos até o verso "Fazem zigue, zigue, zá!" Nesse momento, os participantes seguram a pedra movimentando-a de lá para cá e deixando-a, por fim, na frente do colega. 

EU SOU POBRE, POBRE 
Duas crianças dançam em vaivém. Enquanto isso, as demais torcem para serem escolhidas 
MÚSICA 
Eu sou pobre, pobre, pobre, 
De marré, marré, marré, 
Eu sou pobre, pobre, pobre, 
De marré deci. 
Eu sou rica, rica, rica, 
De marré, marré, marré, 
Eu sou rica, rica, rica, 
De marré deci. 

Eu queria uma de vossas filhas, 
De marré, marré, marré, 
Eu queria uma de vossas filhas, 
De marré deci. 
Escolhei a qual quiser, 
De marré, marré, marré, 
Escolhei a qual quiser, 
De marré deci. 

Eu de pobre fiquei rica, 
De marré, marré, marré, 
Eu de rica fiquei pobre, 
De marré deci.
PARTICIPANTES No mínimo quatro.
ORGANIZAÇÃO Duas crianças de frente: a mãe rica e a pobre. As demais ficam atrás da mãe pobre.
COMO BRINCAR A mãe pobre anda em direção à rica e canta os primeiros versos. Ao chegar perto, ela se afasta. A segunda quadra é cantada pela outra, que avança em direção à pobre. Elas se alternam até a rica escolher alguém. Essa canta a última parte da música e tudo recomeça.

FUI NO ITORORÓ 
O escolhido pelos amigos vai para o centro da roda, mas logo leva alguém para dançar com ele 

MÚSICA 
Fui no Itororó, 
Beber água, não achei. 
Achei bela morena 
Que no Itororó deixei. 
Aproveita, minha gente, 
Que uma noite não é nada. 
Se não dormir agora, 
Dormirás de madrugada. 

Ó, dona Maria, 
Ó, Mariazinha, 
Entrarás na roda, 
Ficarás sozinha! 
Sozinha eu não fico 
Nem hei de ficar 
Porque tenho Pedro 
Para ser meu par. 

(bis) 
Põe aqui o seu pezinho, 
Bem juntinho ao pé do meu 
E depois não vá dizer 
Que você se arrependeu. 

PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR O grupo troca "Maria" e "Mariazinha" pelo nome de um colega, que entra na roda. Esse escolhe um outro para dançar com ele colocando o pé à direita e à esquerda do pé.

MARCHA, SOLDADO 
Um atrás do outro, os pequenos vão marchando 

MÚSICA 
Marcha, soldado, 
Cabeça de papel! 
Quem não marchar direito 
Vai preso pro quartel. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em fileiras. 
COMO BRINCAR As crianças marcham enquanto cantam a música. 

O CRAVO BRIGOU COM A ROSA 
Briga, reconciliação e... lágrimas 

MÚSICA 
O cravo brigou com a rosa 
Debaixo de uma sacada. 
O cravo saiu ferido 
E a rosa despedaçada. 

PARTICIPANTES No mínimo seis. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças giram cantando. Duas, no centro, representam o cravo e a rosa.

ONDE ESTÁ A MARGARIDA? 
Corrida, palmas e representação. Esses são os ingredientes dessa brincadeira 

MÚSICA 
Onde está a Margarida? 
Olê, olê, olá! 
Onde está a Margarida? 
Olê, seus cavaleiros! 

Ela está em seu castelo, 
Olê, olê, olá! 
Ela está em seu castelo, 
Olê, seus cavaleiros! 

Eu queria vê-la, 
Olê, olê, olá! 
Eu queria vê-la, 
Olê, seus cavaleiros! 

Mas o muro é muito alto, 
Olê, olê, olá! 
Mas o muro é muito alto, 
Olê, seus cavaleiros! 

Tirando uma pedra, 
Olê, olê, olá! 
Tirando uma pedra, 
Olê, seus cavaleiros! 

Uma pedra não faz falta, 
Olê, olê, olá! 
Uma pedra não faz falta, 
Olê... 

Apareceu a Margarida, 
Olê, olê, olá! 
Apareceu a Margarida, 
Olê, seus cavaleiros! 

PARTICIPANTES No mínimo cinco. 
ORGANIZAÇÃO Em círculo: um junto ao outro, representando um muro. Uma criança fica no centro, no papel de Margarida, e outra do lado de fora. 
COMO BRINCAR A que está fora canta a primeira estrofe e corre sozinha em volta da roda. Quando termina, as que estão na roda cantam a segunda. Depois, se alternam nas próximas duas. Em "Tirando uma pedra", o de fora escolhe um colega, dá a mão a ele e, juntos, dão voltas. A muralha responde com a próxima quadra. Assim segue até que todas as "pedras" sejam tiradas.

PASSA, PASSA, GAVIÃO 
O que faz um cavaleiro ou um carpinteiro? As crianças imitam esses e outros trabalhadores 

MÚSICA 
(estribilho) 
Passa, passa, Gavião, 
Todo mundo passa. 

Os cavaleiros fazem assim, 
Os cavaleiros fazem assim, 
Assim, assim, 
Assim, assim. 

Os carpinteiros fazem assim, 
Os carpinteiros fazem assim, 
Assim, assim, 
Assim, assim. 

Os sapateiros fazem assim, 
Os sapateiros fazem assim, 
Assim, assim, 
Assim, assim. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Em roda. 
COMO BRINCAR As crianças giram e cantam sempre imitando um ofício. 

PEIXE VIVO 
Com a letra na ponta da língua, os pequenos vão se divertir inventando cenas e passos de danças 

MÚSICA 
Como pode o peixe vivo 
Viver fora d
’água fria? 
Como pode o peixe vivo 
Viver fora d
’água fria? 

Como poderei viver? 
Como poderei viver? 
Sem a tua, sem a tua, 
Sem a tua companhia. 

Os pastores desta aldeia, 
Já me fazem zombaria, 
Por me ver assim chorando, 
Por me ver assim chorando, 

Sem a tua, sem a tua, 
Sem a tua companhia. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Livre. 
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente.

SAMBA LELÊ 
A garotada acompanha a música com palmas. Quem está no centro mostra que tem samba no pé 

MÚSICA 
Samba Lelê tá doente, 
Tá com a cabeça quebrada. 
Samba Lelê precisava, 
É de umas boas palmadas. 
Samba, samba, samba, ô Lelê! 
Pisa na barra da saia, ô Lalá! 

Ó, morena bonita, 
Como é que se namora? 
Põe o lencinho no bolso, 
Deixa a pontinha de fora. 
Samba, samba, samba, ô Lelê! 
Pisa na barra da saia, ô Lalá! 

Ó, morena bonita, 
Onde é que você mora? 
Moro na praia Formosa, 
Digo adeus e vou-me embora. 
Samba, samba, samba, ô Lelê! 
Pisa na barra da saia, ô Lalá! 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro. 
COMO BRINCAR No final de cada quadra, as da roda batem palmas e quem está no centro samba. 

SAPO CURURU 
Cada um representa um sapinho diferente durante a cantiga 

MÚSICA 
Sapo cururu 
Na beira do rio. 
Quando o sapo grita, ó, maninha! 
É que está com frio. 

A mulher do sapo 
É que está lá dentro 
Fazendo rendinha, ó, maninha, 
Pro seu casamento. 

PARTICIPANTES No mínimo dois. 
ORGANIZAÇÃO Livre. 
COMO BRINCAR As crianças cantam a música enquanto encenam ou dançam livremente. 

SE ESTA RUA FOSSE MINHA 
Os pequenos giram e esperam ser escolhidos por quem está no centro 

MÚSICA 
Se esta rua, 
Se esta rua fosse minha, 
Eu mandava, 
Eu mandava ladrilhar, 
Com pedrinhas, 
Com pedrinhas de brilhantes, 
Para o meu, 
Para o meu amor passar. 

Nesta rua, 
Nesta rua tem um bosque, 
Que se chama, 
Que se chama solidão. 
Dentro dele, 
Dentro dele mora um anjo, 
Que roubou, 
Que roubou meu coração. 

Se eu roubei, 
Se eu roubei teu coração, 
Tu também, 
Tu também roubaste o meu, 
Se eu roubei, 
Se eu roubei teu coração, 
É porque, 
É porque te quero bem. 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro. 
COMO BRINCAR A última parte é cantada apenas por quem está no centro. Quando termina de cantar, ela abraça um colega que a substitui.

SENHORA DONA SANCHA 
De olhos vendados, dona Sancha escolhe um colega e tenta adivinhar quem é ele 

MÚSICA 
Senhora dona Sancha, 
Coberta de ouro e prata, 
Descubra seu rosto, 
Queremos ver sua cara. 

Que anjos são esses, 
Que andam rodeando 
De noite e de dia, 
Padre-Nosso, Ave-Maria! 

Somos filhos de um rei, 
E netos do visconde 
E o "seu" rei mandou dizer 
Para todos se esconder. 

PARTICIPANTES No mínimo quatro. 
ORGANIZAÇÃO Em roda, com uma criança no centro. 
COMO BRINCAR A roda canta a primeira quadra. De olhos vendados, quem está no centro canta a segunda. As crianças cantam a última, param e trocam de lugar. A de olhos vendados toca um colega e tenta reconhecê-lo. Se acertar, vai para o seu lugar. Se não, a brincadeira recomeça. 

TEREZINHA DE JESUS 
As crianças giram e, no fim da música, quem está no centro escolhe seu substituto 

MÚSICA 
Terezinha de Jesus, 
De uma queda, 
Foi ao chão. 
Acudiram três cavalheiros, 
Todos os três de chapéu na mão. 

O primeiro, foi seu pai, 
O segundo, seu irmão, 
O terceiro, foi aquele 
Que a Tereza deu a mão. 

PARTICIPANTES No mínimo três. 
ORGANIZAÇÃO Em roda com uma criança no centro. 
COMO BRINCAR O grupo gira cantando. No fim da cantoria, a criança do centro puxa para o meio a que deverá substituí-la.
  

PROJETO MÚSICA - NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Atividade Permanente Ensino Fundamental I

Seqüência didática

Bloco de Conteúdo
Arte

Conteúdo
Linguagem Musical

CONTEÚDO
■ Escuta atenta dos sons do cotidiano (inclusive o silêncio)
■ Conceitos musicais (timbre, altura, duração, intensidade e ritmo)
■ Funcionamento dos instrumentos musicais
■ Mecanismos de propagação sonora e acústica dos materiais.

ANOS 1º e 2º

TEMPO 4 meses

OBJETIVO
Desenvolver a acuidade auditiva nas crianças e colocá-las em contato com o sistema de produção de sons

MATERIAL NECESSÁRIO
Rádio e gravador de som, instrumentos musicais, caixas de papelão, pedras, conchas, talheres, pregos, tubos de papelão, bambu, garrafas de vidro e garrafões de água

DESENVOLVIMENTO

1ª etapa
Reserve duas aulas para as crianças ouvirem atentamente os sons de diferentes locais dentro da escola (sala, cozinha, pátio) e fora dela (ruas movimentadas, parques). Em outra aula, proponha que as crianças transformem o que ouviram. Elas podem fazer isso ao desenhar e imitar. A intenção é mostrar onde há sons estridentes, suaves, bonitos,
repetitivos etc. É possível também gravar os sons do ambiente e reproduzi-los em classe.

2ª etapa
Prepare quatro aulas de investigação e diferenciação dos sons. Com uma boa variedade de materiais em mãos (talheres, pedras, conchas, pedaços de madeira etc.), faça barulhos e peça que os alunos digam o que ouvem e depois classifiquem de acordo com a altura, a intensidade e a duração. Por exemplo, que som faz um talher contra o outro? E se alguém bater mais forte? O acontece se isso for feito dentro de uma caixa de papelão? Há também outras estratégias interessantes para mostrar que cada som tem uma "personalidade" (timbre). Toque instrumentos musicais ou reproduza CDs com sons de instrumentos diferentes em cada faixa, caso do CD que acompanha o livro Orquestra Tintim por Tintim.

3ª etapa
É o momento de entender o funcionamento dos instrumentos na prática. Para a produção de sons, sugira a montagem de chocalhos com latas de metal, arroz ou pedras. Qual deles produz um som melhor? Você pode ir além e propor a construção de instrumentos
simples. Basta a garotada trazer de casa materiais de sucata. As garrafas de vidro produzem diferentes sonoridades conforme a quantidade de água colocada dentro. Bambus ou tubos podem virar instrumentos de sopro, e garrafões de água, tambores.

Atividade 4:
O professor poderá pedir para que os alunos tragam material de sucata como: garrafa plástica e latinhas de refrigerante, cabos de vassouras, tampas de garrafa, canos plásticos de diâmetros variados, latas de tinta etc, para a construção de alguns instrumentos musicais. Com a orientação do professor as crianças confeccionarão os instrumentos e depois poderão escolher aglumas músicas para serem cantadas com acompanhamento dos instrumentos.
Site com vídeos e materiais para a confecção de instrumentos com sucatas:
http://sempreeraumavez.blogspot.com/2008/06/confeco-de-instrumentos-musicais-com.html 

Som: são as vibrações audíveis e regulares de corpos elásticos, que se repetem com a mesma velocidade, como as do pêndulo do relógio. As vibrações irregulares são denominadas ruído.
Ritmo: é o efeito que se origina da duração de diferentes sons, longos ou curtos.
Melodia: é a sucessão rítmica e bem ordenada dos sons.
Harmonia: é a combinação simultânea, melódica e harmoniosa dos sons.
Posteriormente o educador pode trabalhar os atributos do som:
Altura: agudo, médio, grave.
Intensidade: forte, fraco.
Duração: longo, curto.
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.

A improvisação na educação musical não está restrita a nenhum estilo particular (jazz, pop, música contemporânea, música para crianças, etc.). Sua finalidade consiste em responder de maneira funcional a:
1. necessidades expressas explicita ou implicitamente pelo educando em seu processo de aprendizagem. Por exemplo: o maior desenvolvimento dos aspectos motores, da memória, a concentração, a criatividade, a sensibilidade frente ao som, a possibilidade de superar bloqueios afetivos que se traduzem em limitações ou esteriótipos musicais, etc.
2. propostas específicas das diferentes matérias ou especialidades musicais. Por exemplo: Em classes de educação auditiva - improvisar em grupo e depois individualmente sobre um esquema harmônico, orientado para a composição coletiva de um canon a 4 vozes; gravar uma improvisação (rítmica, melódica ou harmônica) - livre ou não - e logo “desgravar” e anotar em um pentagrama (autoditado).
Em classes de harmonia - executar em teclados ou no violão uma série livre de tríades maiores (em forma de “coral”). Ou ainda, menores, aumentados ou diminutos, de maneira pura ou com inclusões: um único acorde menor ou um único acorde aumentado na série maior (em qualquer lugar ou corno “final”).
Em classes instrumentais - executar melodias ou contrapontos livres (solo, em teclado ou em dúo com instrumentos melódicos), num determinado modo ou tonalidade com o objetivo de familiarizar-se com as alterações e topografia instrumental, o que constitui um passo prévio para o estudo de uma peça na mesma tonalidade.
Papel do professor como coordenador da improvisação
Nas aulas individuais, é o professor quem propõe e coordena a improvisação do aluno. Nas aulas em grupo, o educador pode e deve compartilhar a tarefa de coordenação com alguns alunos que, deste modo, se iniciarão na interessante experiência de propor diretrizes ou de atuar como guia diante de um processo improvisatório.
  • O primeiro ponto consistirá em detectar o aspecto musical que deva ser exercitado pela improvisação.
  • A seguir, o professor elaborará o esquema ou a “regra do jogo”, que será enunciada de maneira clara e objetiva.
  • O professor observará atentamente (e se possível gravará) o aluno durante sua improvisação, com o objetivo de deduzir novos procedimentos (ou sub-procedimentos) e, caso necessário, a seqüência mais apropriada para atingir a meta sugerida.
  • Durante a improvisação, o professor poderá intervir, dando indicações verbais, que devem ser pronunciadas em tom suave, porém muito preciso - como em “off” para não perturbar o aluno. (Antes de começar a improvisação, deve-se pedir aos alunos que não interrompam sua atividade ao escutar tais instruções.)
  • Quando se percebem dificuldades ou problemas no trabalho do aluno, estes deverão ser focalizados mediante sub-procedimentos que, em alguns casos implicam no “encerramento” ou concretização de um primeiro esquema de improvisação muito genérico e, em outros casos, ao contrário, conduzem à “abertura” de um esquema demasiadamente específico para sua simplificação.
  • Encerrado o processo, professor e aluno escutarão a gravação e farão comentários acerca dos resultados e sensações (prazer, dificuldade, desagrado, surpresa) experimentados durante a realização da improvisação ou frente aos resultados sonoros obtidos.

 

DANÇA


O que o aluno poderá aprender com esta aula
  1. Vivenciar diferentes manifestações de dança, a partir de ritmos diversos
  2. Participar de uma dança com coreografia simples
  3. Representar movimentos de forma plástica.
1° Momento: O professor deverá propor vivências de danças que destaquem diferentes ritmos. Nesse momento, cabe ao professor, orientar o grupo para que dance explorando todo o espaço disponível, deslocando-se em várias direções, movimentando diversas partes do corpo, inclusive utilizando materiais como balões, elástico, fitas de crepom, lençol, entre outros.

2° Momento: Nesse momento, o professor deverá construir com as crianças uma coreografia simples. Sugerimos para a aula a música “A linda rosa juvenil”. As crianças deverão aprender a canção e, a partir das possibilidades de movimento realizadas e sugeridas por cada uma, compor uma dança coletiva.
 
3° Momento: É chegada a hora de dançar muito e ainda permitir ao grupo reconstruir a dança sempre que desejar. Como a dança sugerida envolve papéis diversos, recomendamos que as crianças tenham a oportunidade de vivenciar os diferentes papéis, como também, possam compartilhar com outros o mesmo papel. Assim, a turma poderá ter várias rosas, bruxas, reis...   

4° Momento: Por fim, o professor deverá propor ao grupo a representação gráfica da brincadeira “a linda rosa juvenil”.  As crianças poderão desenhar os personagens da brincadeira e, em seguida, o grupo organizará um painel coletivo, representando a brincadeira de roda.  

Flexibilização
Tocar as diferentes partes do corpo é muito importante para a criança com deficiência visual. Descreva os gestos feitos pelas outras crianças e, nas primeiras vezes, ajude a criança a imitar. Você também pode ampliar o tempo de realização das atividades propostas, permitindo que a criança toque nos colegas. O estímulo auditivo também é fundamental. Músicas, barulhos e comandos sonoros podem ajudar. Na atividade das caretas, você pode trabalhar com sons (todo mundo faz barulho de riso, todo mundo imita choro). Oferecer um espaço adequado para que esta criança também possa desenvolver a sua mobilidade é outra ação fundamental. Organize os cantos da creche de modo que o bebê possa explorar os espaços e localizar-se no ambiente, garantindo a sua progressiva autonomia. 

Desenvolvimento 
Todas as atividades devem ser feitas em frente aos espelhos, sempre estimulando a observação. 

Atividade 1 
Incentive os pequenos a observar a própria imagem. Peça que eles toquem diferentes partes do corpo. Proponha brincadeiras como balançar os cabelos, levantar os ombros e cruzar os braços. Estimule-os a imitar os gestos dos colegas: Vejam a careta do João! Vamos fazer igual? 

Atividade 2 
Coloque músicas do cancioneiro popular (Caranguejo Não É Peixe, Cabeça, Ombro, Perna e Pé etc.) que abordem partes do corpo ou sugiram movimentos. O objetivo é se aventurar em novos gestos e imitar os colegas. 

Atividade 3 
Proponha agora a brincadeira seu-mestre-mandou. Com todos em pé, dê os comandos: Cruzar as pernas!, Ajoelhar-se!. A cada posição, estimule-os a se observar e testar possibilidades de movimento. 

Atividade 4 
Para brincar com expressões faciais, mostre cartazetes com diversas fisionomias. Depois, sugira que a garotada faça caretas variadas. 

Atividade 5 
Hora do faz-de-conta: sugira que cada um escolha se quer brincar de casinha, fantasiar-se ou maquiar-se. Ofereça novas possibilidades de acessórios e de brincadeiras. 


1ª Atividade   SE VOCÊ ESTÁ CONTENTE
Nessa atividade o(a) professor (a) integrará noções dos diferentes segmentos corporais.
Com os alunos dispostos em círculo o(a) professor (a) começará a cantar a música pedindo que os alunos reproduzam os movimentos solicitados pela música, ou seja, façam os gestos indicados na canção.   
Se você está contente bata palma (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente bata palma.   
Se você está contente bata o pé (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente bata o pé.   
O (A) professor(a) encontrará contribuições nos links abaixo indicados. 
Se você está contente dê risada há, há, há (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente dê risada há, há, há   
Se você está contente grite “viva”. Viva! (Bis)
Se você está contente e quer mostrar a toda gente,
Se você está contente grite “viva”. Viva! (Bis).

2ª Atividade   DIREITA E ESQUERDA
Nessa atividade o(a) professor (a) integrará noções de lateralidade, com diferenciação de segmentos corporais e localização no espaço.
Com os alunos dispostos em círculo o(a) professor (a) começará a cantar a música pedindo que os alunos reproduzam os movimentos solicitados pala música, ou seja, façam os gestos indicados na canção.   
Vamos caminhar
Perna Direita à frente
Perna Esquerda à frente
Perna Direita prá frente e prá traz
Perna Esquerda prá frente e prá traz
E não saímos do lugar   
Agora vamos andar de lado prá direita e prá esquerda   
Vamos virar de frente para o círculo
e colocamos a mão direita prá dentro
e agora a esquerda para fora.
Agora vamos trocar mão direita prá fora do círculo
e mão esquerda prá dentro do círculo.   
Vamos parar no círculo encostando os pés com os dos amigos e o(a) professor(a) vai perguntar qual o nome do colega que está a sua direita ou a esquerda e o aluno deve responder.   
Dica 1 – O (A) professor(a) deverá variar o ritmo da música poderá pedir aos alunos para que se desloquem de maneira rápida, média ou lenta.
Dica 2 – Outra variação a ser trabalhada é a noção de em cima ou embaixo.
3ª Atividade - DESCOBRINDO MEU CORPO
O (A) professor(a) colocará os alunos em círculo e pedirá a eles para que em conjunto reproduzam os gestos indicados na música.
Eu tenho dois ouvidos
Dois ouvidos para escutar
Eu tenho uma boca
Que sente o paladar
Com ela posso rir
Posso rir e até chorar
Eu tenho um narizinho
Que serve para cheirar
Eu tenho bons dentinhos
Que me ajudam a mastigar
Eu tenho dois pezinhos
Que me levam a caminhar
Eu tenho dois bracinhos
Para o colega abraçar. 
Dica - O professor poderá sugerir que em nova passagem da música a indicação passe a ser feita no colega.


JOGOS MUSICAIS
FUTEMÚSICA

Atividade 2

         Faça no quadro o desenho de um campo de futebol. Este desenho será a nossa 'partitura' musical.
  
Campo de futebol - http://www.eb1-torre-carapinheira.rcts.pt/images/campo%20de%20futebol.JPG 
         Agora, proponha um jogo de improvisação musical a partir da dinâmica de uma partida de futebol. Com um pedaço de giz é possível riscar a quadra simulando a ação do jogo. Os alunos serão a torcida. Enquanto a bola está próxima ao centro de campo, a torcida produz sons fracos e conforme a 'bola' imaginária se aproxima de um dos gols, este som tende a aumentar. Então, podemos brincar desta forma e explorar o aspecto da dinâmica. Aos poucos, o campo ficará preenchido pelo traçado de giz, marcando toda a trajetória do jogo. Veja o que acontece quando a bola vai para fora ou quando acontece um gol. Estes sons são diferentes? Realize o jogo várias vezes e questione os alunos sobre estas diferenças de som. De que maneira os sons podem se diferenciar ainda mais? Convide os alunos a serem os 'jogadores' também e faça parte da torcida com o restante do grupo. Podem ser associados instrumentos e sons do corpo para uma maior gama de possibilidades timbrísticas. A rítmica também pode ser sugerida de acordo com o andamento da partida (movimentos rápidos ou lentos).

Atividade 3

         Nesta última etapa, proponha uma composição musical utilizando o mesmo desenho como referência. A diferença, agora, é que todos os acontecimentos do jogo seriam previstos e intencionais, tendo em vista a sonoridade. Podem ser definidos:
  1. times
  2. placar
  3. tempo de jogo
  4. função de cada espectador/jogador durante a partida
  5. seleção dos sons corporais e dos instrumentos a serem utilizados
  6. participação do juiz (apito)
         Outras possibilidades podem ser exploradas de acordo com as especificidades e sugestões de sua turma. Perceba que inicialmente fizemos a leitura da 'partitura jogo' inspirada na dinâmica natural de uma partida. Agora, calculamos os acontecimentos em detalhes, recriando com as crianças o exercício do compositor que, na partitura, também elabora a sequência dos acontecimentos musicais.
Atividade 2 – A MÚSICA ESCOLHIDA
 1º Momento: O (a) professor (a) deverá levar o quadro com os nomes das músicas para a roda e após ouvir as músicas escolher uma delas para criar uma coreografia.  A música escolhida deverá ser cantada com as crianças mais de uma vez.

2º Momento: O (a) professor (a) deverá pedir que as crianças pensem em alguns movimentos que irão criar para elaborar a coreografia da música escolhida. Depois cada criança irá apresentar seu movimento para o grupo. Nesse momento o(a) professor(a) deverá se possível registrar esse momento com uma filmadora e depois exibir para que todos vejam os movimentos propostos.
 Atividade 3 – CRIANDO UMA COREOGRAFIA
 1º Momento: O(a) professor(a) deverá levar as crianças para um espaço amplo, colocar a música e pedir que as crianças escutem a música  e caminhem explorando todo o espaço. Depois, ao sinal do professor deverão dar as mãos para o colega mais próximo, formando uma dupla, e continuar explorando o espaço. Novamente ao sinal do professor deverão dar as mãos a outra dupla, formando assim um quarteto. Assim o professor formará grupos, sem que nenhuma criança fique excluída, uma vez que o grupo não foi formado pelas próprias crianças, que as vezes deixam de lado os que não são muito aceitos pelo grupo. Oportunizando assim outros agrupamentos, possibilitando que as crianças interajam uma com as outras. Em seguida, o professor poderá pedir que cada quarteto elabore uma coreografia. Que deverão ser apresentadas no grande grupo.  
 2º Momento: O(a) professor(a) deverá levar para o grupo vários materiais como (balão, papel crepom em tiras, fitas etc ) e combinar com as crianças que ao ouvirem a música irão utilizar esses materiais para dançar. Antes de começar a dançar, o(a) professor(a) deverá distribuir com as crianças os balões para cada criança encha o seu. O (a) professor(a) deverá colocar a música e solicitar que as crianças fiquem atentas as coordenadas, como:
  • Joga a bola para cima atentando ao ritmo da música, não deixe o balão cair no chão.
  • Formem duplas, coloquem o balão na barriga pressionando um corpo, não deixem o balão cair,
  • Agora coloquem o balão na testa, sem deixar cair,
  • Coloquem nas costas,  etc. .  
Obs: O(a) professor(a) poderá utilizar outros comandos para que as crianças criem novos movimentos com o corpo intera.
Durante essa atividade de dança, o (a) professor (a) poderá trocar os materiais, após cada pausa, como entregar às tiras de papel crepom e/ou as fitas. Como na atividade anterior dar algumas coordenadas:
  • Movimentem as fitas no plano alto (acima da cabeça)
  • Movimentem no plano baixo (perto do chão)
  • Girem o corpo e as fitas.
  • Segure a fita do colega para dançarem juntos.
 3º Momento: O(a) professor(a) deverá conversar com as crianças sobre a  dança que fizeram e pedir que as crianças expressem seus sentimentos sobre a dança. Depois que cada criança mostrará ao grupo algum movimento que pensou. O(a) professor(a) deverá colocar novamente a música e junto com as crianças criar os movimentos para a música que foi escolhida.     
Atividade 4 – DANÇANDO UM RITMO MUSICAL
 1º Momento: O(a) professor(a) deverá sentar com as crianças na roda e conversar sobre como será realizada a apresentação da coreografia. Qual o figurino que irão utilizar, quais os adereços que podem ser usados, e como deverá será o cenário para a apresentação.
2º Momento: O (a) professor (a) deverá fazer o ensaio da coreografia várias vezes no local da apresentação, chamando a atenção para os espaços cênicos, quais os movimentos que irão realizar, se é nível alto (acima da cabeça, ponta do pé), nível médio (ficar em pé) e nível baixo (abaixado, ajoelhado).
 Obs: O(a) professor(a) deverá enviar um convite aos pais para assistirem a apresentação das crianças.
3º Momento: O(a) professor (a) deverá organizar o espaço para a apresentação da coreografia. Conversar com as crianças de como vão realizar a apresentação, o local de cada criança. Esse momento deve ser fotografado e filmado para uma avaliação do próprio grupo. As fotos poderão ficar expostas no mural da escola.

MUSICA:      http://musicanaescolaportal.wordpress.com/sugestoes-de-aulas/